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Após Roland Garros, Melo mira Wimbledon e Rio 2016

Arquivo Geral

10/06/2015 10h00

Marcelo Melo se tornou o primeiro brasileiro a vencer a chave masculina de duplas de Roland Garros, no último sábado, e agora se prepara para novos feitos inéditos. Em breve, ele começa a treinar para tentar conquistar Wimbledon e mira também uma medalha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016.

Melo e Dodig conquistaram Roland Garros no último sábado derrotando na final os norte-americanos Mike e Bob Bryan por 3 sets a 1. O resultado mudou a programação do tenista mineiro, que ficaria apenas dois dias no Brasil antes de retornar à Europa para começar sua preparação para Wimbledon, Grand Slam disputado em quadras de grama.

Com o título, ele estendeu sua passagem pelo País, mas deve disputar ao menos um torneio preparatório no piso que considera o seu favorito. A sequência de eventos na grama teve início esta semana com os ATPs 250 de Stuttgart e s-Hertogenbosch. Na próxima, ocorrem os ATP 500 de Halle e Queen’s Club. O último torneio preparatório para Wimbledon é o de Nottingham.

“Na grama a bola quica muito menos e você tem que ficar mais agachado, o que no meu caso é um problema”, disse o tenista de 2,03m e vice-campeão de Wimbledon em 2013, também ao lado de Dodig. “A gente faz uma preparação especial e não tem quadra no Brasil de grama natural para treinar, mas ainda dá tempo de se adaptar com um torneio preparatório”, explicou.

Nos planos do tenista mineiro também está a briga por medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. No evento, ele atuará ao lado do amigo e ex-parceiro fixo Bruno Soares, quem derrotou em sua campanha pelo título de Roland Garros na última semana.

Melo e Soares, que jogam juntos pelo Brasil na Copa Davis, devem atuar juntos este ano em torneios do circuito profissional em que Ivan Dodig e Alex Peya, seus respectivos parceiros, não puderem jogar. Isto ocorreu no Masters 1000 de Miami, em que foram à semifinal. Na próxima temporada, a dupla espera jogar, pelo menos, os Abertos do Rio de Janeiro e do Brasil como preparação para os Jogos.

“Eu e o Bruno temos uma coisa especial porque nos conhecemos desde os cinco ou seis anos de idade. Temos um entrosamento feito e sabemos muito bem o que cada um tem que fazer. Sempre que tiver a oportunidade, vamos jogar juntos, mas ainda precisamos fazer um planejamento”, afirmou.

Nas Olimpíadas, Marcelo Melo quer jogar também a chave de duplas mistas, disputadas nos torneios de Grand Slam e que retornaram aos Jogos em Londres 2012. Para se poupar na campanha este ano em Roland Garros, o brasileiro resolveu não buscar parcerias para o evento francês, o que não deve se repetir no Rio de Janeiro.

Melo foi finalista de duplas mistas de Roland Garros em 2009, jogando ao lado da norte-americana Vania King. Já Bruno Soares, que manifestou desejo de atuar ao lado de Teliana Pereira, conquistou o Aberto dos Estados Unidos em 2012 e 2014 jogando com Ekaterina Makarova e Sania Mirza, respectivamente.

“Vou querer jogar dupla mista com certeza. É bem importante e sempre gostei. Não é certeza ainda se o Bruno vai com a Teliana, ou se vou ser eu com ela, não sei direito como é a classificação. Mas se estiver dentro do critério para entrar, espero que possa jogar”, disse Melo.

De acordo com as regras estabelecidas pela Federação Internacional de Tênis (ITF), a chave de duplas mistas no Rio 2016 será composta por 16 parcerias, 12 definidas pela posição no ranking mundial e quatro convidadas pela entidade por critérios pré-determinados. Cada país pode ter até dois times. Em Londres 2012, Alemanha, Estados Unidos e Itália contaram com mais de uma equipe.

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