A ótima prova que a Williams fez no Grande Prêmio de Mônaco deixou o brasileiro Rubens Barrichello animado com uma possível melhora da equipe. Depois de muitas críticas e cinco provas sem conseguir pontuar, a equipe conseguiu ficar entre os dez primeiros com o piloto brasileiro, e poderia ter conseguido um resultado ainda melhor se o venezuelano Pastor Maldonado não tivesse batido no final da corrida.
Barrichello finalizou a prova em nono lugar, e Maldonado teria ido ainda melhor e terminado em sexto, não fosse o incidente com Lewis Hamilton, da McLaren, que provocou sua batida. Por conta disso, o experiente piloto brasileiro acredita que a Williams voltou à forma mostrada em 2010.
“Acho que estamos como estivemos no ano passado, por conseguirmos ir bem no qualifyinge não tão bem na prova. Então precisamos mudar isso, ainda que eu esteja feliz com o que mostramos até aqui”, contou. “Temos uma nova asa dianteira e algumas mudanças para o GP do Canadá, que eu adoro, então só preciso continuar pontuando o máximo possível”, afirmou Rubens.
O piloto da Williams acredita que poderia ter tido um desempenho ainda melhor não fosse a entrada do safety car na pista nas últimas voltas.
“Eu dirigi bem, foi uma boa prova, mas a entrada do safety car não foi boa para mim na minha parada. Eu só parei uma segunda vez porque havia espaço para isso antes da entrada dele. Eu devia ter deixado para ir aos boxes depois, e aí teria alcançado os rivais à frente. Foi frustrante, pois quando voltei eu fiquei uma volta atrás e em 12º lugar. Com o safety car não há meio termo, ou ele ajuda, ou não ajuda, e desta vez não ajudou”, lamentou.
Por fim, o brasileiro comemorou o fato de ter dado os primeiros pontos da equipe, mas poderia ter ido ainda mais longe pela colisão do companheiro de time.
“Eu fiquei chateado em ver que Pastor não finalizou a prova, porque teríamos mais pontos na bagagem. Mas estou feliz por ter conseguido alguns pontos na tabela”, contou.
