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Após doping de Marion Jones, medalha pode ir para grega

Arquivo Geral

07/11/2007 0h00



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Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), declarou nesta terça-feira que ainda não dará a medalha de ouro ganha por Marion Jones na prova dos 100m da Olimpíada de Sydney à grega Katerina Thanou, vice-campeã.

Isso porque o belga quer ter certeza de que a atleta está “limpa” quanto ao uso de drogas ilegais estimulantes. Vale lembrar que a grega foi pega no antidoping em 2004, durante as Olimpíadas de Atenas e acabou suspensa por dois anos pela Wada, a Agência Mundial Antidoping.

“Vamos examinar o caso de Katerina Thanou na próxima reunião do Comitê. Vamos analisar a evolução de cada atleta por seus próprios méritos, e queremos que eles estejam limpos”, afirmou Rogge.

O presidente do COI deu a entender que analisará vários casos do atletismo, mesmo que estes não tenham tido nenhum histórico anterior com doping. “A melhora dos atletas não é automática. Todo competidor potencialmente evoluído será analisado. Temos de ter absoluta certeza de que eles estão limpos”, completou o belga.

Apesar de querer “apertar o cerco” contra o doping, Jacques Rogge não se pronunciou sobre as mudanças propostas pela Wada. Entre elas, o aumento da punição a quem é pego nos exames de dois para quatro anos. A emenda será colocada em pauta na próxima reunião do órgão, que será realizada na terça-feira em Madri.

O encontro também elegerá o australiano John Fahey como novo presidente da Wada, em lugar de Dick Pound. Fahey tornou-se candidato único após o francês Jean-Francois Lamour se recusar a concorrer com ele nas eleições. “Isto poderia ter sido feito de uma maneira mais organizada, mas John Fahey é um homem inteligente e fará um grande trabalho, sendo apoiado pelo movimento Olímpico”, afirmou Rogge sobre a escolha do novo homem-forte da Agência Antidoping

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