
Depois do cancelamento de todas as partidas em Roland Garros – o primeiro em 16 anos – devido às chuvas, Guy Forget, diretor do torneio, afirmou que a construção de um teto retrátil na quadra central deve ser imediata.
O Aberto da França é o único Grand Slam sem a presença da engrenagem. O Aberto da Austrália possui três tetos retráteis; em Wimbledon, ela existe na quadra principal, e o Aberto dos Estados Unidos estreará a sua em agosto, durante a competição. Ações dos moradores e ativistas ambientais seriam a causa principal do atraso na construção do teto retrátil em Paris.
“O tempo passa rápido, e já estamos falando do teto há 15 anos. Hoje é o dia de pararmos de falar disso. (O cancelamento) é muito frustrante, mas é uma prova de que o teto é uma necessidade. A modernização no estádio é uma necessidade”, afirmou Forget.
A previsão de tempo ruim em Paris pode seguir adiando as partidas do torneio. A organização teve de ressarcir cerca de 30 mil torcedores que estavam com ingressos. Já houve a tentativa de construção do teto retrátil anteriormente, como em 2011, com o prefeito da época Bertrand Delanoe, mas os projetos não eram finalizados.
“Não podemos seguir desta forma por muitos anos. Esperamos ter este teto até 2020. As pessoas precisam entender que ninguém pode parar este processo”, finalizou o diretor.
Um dos líderes da candidatura de Paris aos Jogos Olímpicos de 2024, Bernard Lapasset, afirmou que o complexo esportivo de Roland Garros já é um local fantástico para os jogos. “Podemos melhorar, mas não é crucial”, afirmou, referindo-se ao teto retrátil e projetos de expansão.