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Aos 28 anos, Hypolito planeja carreira no mínimo até Tóquio-2020

Arquivo Geral

15/10/2014 18h35

Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016 não representarão o fim da carreira do ginasta Diego Hypolito. Ao contrário de outros atletas veteranos, o brasileiro de 28 anos de idade quer dar continuidade na carreira após o Brasil sediar o maior evento esportivo do mundo e garante ter energia para continuar, no mínimo, até as Olimpíadas de Tóquio em 2020.

Diego Hypolito se tornou profissional em 2002, ano em que disputou o Mundial de ginástica pela primeira vez, e desde então está entre os principais nomes da modalidade. A rotina de sucesso veio acompanhada de lesões – foram dez cirurgias em 12 anos de carreira -, mas o brasileiro está já há duas temporadas sem contusões graves.

“Fico, no mínimo, para um Jogos Olímpicos depois do Rio. Tenho dez cirurgias e mesmo com tantas lesões continuo acreditando no meu trabalho porque sempre foi possível voltar ao alto nível. Estou há dois anos sem lesões sérias e com muito menos dor do que antes”, explicou Hypolito.

Na última semana, o ginasta brasileiro conquistou a medalha de bronze na prova de solo do Campeonato Mundial de Nanning, sua quinta neste tipo de evento. Ele tem no currículo os ouros em Melbourne-2005 e Stuttgart-2007, a prata de Aarhus-2006 e outro bronze em Tóquio-2011.

Diego Hypolito também tem duas participações olímpicas, ainda sem medalha. Nos Jogos de Pequim-2008, era o favorito ao ouro no solo, mas caiu sentado após um erro no fim de sua apresentação e ficou em sexto. Em Londres-2012, caiu de cara durante as classificatórias e nem avançou à final.

“Nove anos depois da minha primeira medalha de Mundial, ganhei outra. Isso me dá força. Quero sempre ter os meus pé no chão. Cheguei ao Brasil ontem e já vim ao ginásio fazer exercícios novos porque quero que este resultado seja para me fortalecer, não me acomodar”, afirmou.

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