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Amazonas aceleram no Campeonato Brasileiro da modalidade

Arquivo Geral

05/12/2014 16h12

A classe e a beleza relembra muito o tão conhecido hipismo com cavaleiros e amazonas bem trajados montados em seus cavalos. 

Diferentemente da modalidade de saltos, os atletas caminham para a linha de chegada e preparam-se para correr no Campeonato Brasileiro de Enduro Equestre, amanhã a partir das 5h no Brasília Country Club .

Se fosse uma competição de carros ou motos, poderia chamar-se de rally e se fosse um torneio a pé, poderia muito bem ser uma prova de aventura. Os 130 atletas estão dispostos a colocar os animais para correr em categorias que vão até 160 km – se diminuir três quilômetros desse total dá para ir a Anápolis-GO. 

“A gente precisa conhecer o cavalo a fundo e entender a linguagem corporal dele. Isso não é possível no hipismo, onde treina-se para pular durante poucos minutos”, explica Rafaela Barreto, montada na pequena égua Amyra, da raça Puro Àrabe.

Foi na própria Amyra que a amazona brasiliense conquistou o Brasileiro de 2012, no Rio de Janeiro e o 4º lugar no Pan-Americano da modalidade no Uruguai, em 2013.

A égua é relativamente menor que as demais, mas Rafaela garante que a “nanica” aguenta os 160 km com facilidade. “De fraca ela não tem nada. Muitos já tentaram montar, mas só comigo Amyra consegue os resultados”, gaba-se.

Cuidado especial com o animal

O grande truque do enduro vai muito além do que apenas chegar em primeiro lugar. A competição é dividida em quantidades de quilômetros percorridos nas 12 categorias da competição. 

Cada vez que a dupla cavalo e cavaleiro conclui uma parte – chamada de anel -, o animal passa por um exame criterioso por uma equipe de veterinários que se certificam se ele tem mesmo condições de prosseguir. 

O animal precisa baixar o batimento cardíaco para 64 bpm (batidas por minuto) no menor tempo possível, dentro de 20 minutos. A relargada só acontece quando a média é atingida.

“O cuidado com o animal exigido  é maior do que com os próprios atletas”, afirma a veterinária, preparadora física e competidora Mônica Graziano.

 

No final das contas as três profissões ajudam a atleta paranaense a sair na frente dos demais.

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