Menu
Mais Esportes

Agoniado, diretor do COB pede Melo e Soares juntos por Rio-2016

Arquivo Geral

29/04/2014 12h51

Com parceiros diferentes, Marcelo Melo e Bruno Soares integram o top 5 do ranking mundial de duplistas organizado pela ATP. Agoniado, Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), pensa nos Jogos do Rio de Janeiro-2016 e pede que os dois voltem a jogar juntos regularmente o quanto antes.

“Estamos a 800 dias do início das Olimpíadas. Para mim, esse período corresponde a uma arrancada final de 100 metros. Não é uma maratona. Quanto antes eles começarem a jogar juntos, mais rápido vamos poder detectar defeitos, valores e necessidades”, afirmou o diretor do COB.

Bruno Soares vem atuando ao lado do austríaco Alexander Peya, enquanto Marcelo Melo forma dupla com o croata Ivan Dodig – as parcerias disputaram o cobiçado APT Finals-2013, torneio que reúne os oito melhores duetos do ano. Mesmo separados, os tenistas brasileiros recebem o Bolsa Pódio, programa de incentivo do governo federal voltado aos Jogos-2016.

“Na verdade, é uma agonia muito mais minha do que do Bruno e do Marcelo. Nós já conversamos sobre isso. A princípio, eles combinaram que vão começar a jogar juntos a partir de janeiro de 2016, mas eu queria que fosse em janeiro de 2015”, declarou Freire.

Nascidos em Belo Horizonte, os duplistas se conhecem desde a infância e disputaram o Circuito da ATP juntos de 2010 a 2011 – neste período, conquistaram quatro títulos em nove finais. Parceiros nos Jogos de Londres-2012, são chamados regularmente pelo capitão João Zwetsch para defender o Brasil na Copa Davis.

“Quando eles jogarem juntos, será que não vão precisar de um psicólogo?”, questionou Freire, lembrando sua trajetória como atleta. “Disputei cinco Mundiais de vôlei de praia com cinco parceiros diferentes. Uma coisa é jogar junto de vez em quando e outra, conviver todos os dias”.

Com a meta de terminar os Jogos do Rio de Janeiro-2016 entre os 10 primeiros colocados no quesito total de medalhas, o COB estima precisar de 13 modalidades para alcançar o feito. Neste contexto, o tênis, esporte no qual o Brasil nunca subiu ao pódio, ganha fundamental importância.

Semanalmente, Marcus Vinícius Freire e sua equipe analisam a situação de um total de 196 atletas brasileiros com chances de sucesso na próxima edição dos Jogos Olímpicos. Os duplistas Bruno Soares e Marcelo Melo, na elite do tênis mundial, fazem parte do grupo.

“Eu e meu time conversamos sobre o que precisamos fazer para esses atletas evoluírem. Falta um psicólogo, um novo barco, um técnico estrangeiro, morar em Cingapura, uma bicicleta? Nesse momento, são os detalhes que podem fazer a diferença”, argumentou o diretor, preocupado.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado