A agência antidoping francesa descartou hoje novos casos de doping no último Tour de France por Cera, eritropoetina (EPO) de última geração, já que foi encerrada a fase de análises da substância.
Com isso, o número de positivos ficará em sete, já contando com o austríaco Bernhard Kohl, terceiro na classificação final e melhor nas etapas de montanha.
A agência estendeu o período de análise das amostras sanguíneas do último Tour depois de o laboratório francês de Chatenay-Malabry, em colaboração com o de Lausanne, criar um novo sistema para detecção da EPO.
O método, que combina a análise das amostras de urina e sangue, permitiu a descoberta de casos como o do italiano Leonardo Piepoli, do alemão Stefan Schumacher e do próprio Khol.
Foram analisadas as amostras daqueles ciclistas cujos níveis sanguíneos eram suspeitos, e a própria agência esclareceu que não verá mais nenhuma recolhida durante o Tour.
No total, acabaram descobertos quatro casos de doping em 38 amostras – além destes, foram pegos os espanhóis Manuel Beltrán e Moisés Donas, por EPO, e Dmitriy Fofonov, do Cazaquistão, pego por um estimulante.