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Adrianinha festeja estreia em Franca e vê masculino como modelo

Arquivo Geral

06/03/2015 16h04

Nascida em Franca, Adrianinha disputará sua primeira partida na cidade no Jogo das Estrelas. Satisfeita com a oportunidade de atuar em casa antes de encerrar a carreira, a armadora de 36 anos vê o Novo Basquete Brasil (NBB) como modelo a ser seguido pela Liga de Basquete Feminino (LBF).

“Comecei nas categorias de base do Sesi e treinei muito pouco em Franca, nunca cheguei a fazer uma partida na minha cidade. Jogar aqui vai ser a realização de um sonho para poder encerrar a carreira, como se fosse um presente”, afirmou a veterana.

A armadora do América vive em Recife há três anos ao lado da filha e da mãe. Neste sábado, data do Jogo das Estrelas, ela espera ser vista pelo irmão, pela sobrinha e pelo pai ao pisar no Ginásio Pedrocão para disputar uma partida em Franca pela primeira vez.

Pela primeira vez, o Jogo das Estrelas será promovido de forma conjunta pela Liga Nacional de Basquete (LNB) e pela LBF. Em fase final de carreira, a ex-armadora da Seleção Brasileira sugere que os organizadores do campeonato nacional feminino tomem o torneio masculino como exemplo.

“A liga masculina cresce a cada ano com uma projeção de dar inveja a qualquer esporte olímpico e tem até uma parceria com a NBA. Podemos ver o que eles vêm fazendo para melhorar a nossa liga. É claro que dificilmente o esporte feminino vai alcançar o mesmo patamar do masculino, mas dá para aproveitar algumas coisas”, afirmou.

A parceria entre as duas ligas na promoção do Jogo das Estrelas é um bom começo, diz Adrianinha. “A visibilidade é maior e é disso que precisamos para buscar mais patrocinadores. Quando junta o masculino e o feminino, chama mais atenção e isso é positivo para os dois lados”, declarou.

Ao lado de nomes como Janeth, Helen e Alessandra, Adrianinha conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000 pela Seleção Brasileira – desde então, disputou mais três edições do evento. Aos 36 anos, ela descarta a possibilidade de tentar a vaga no Rio de Janeiro 2016.

“Chega um momento em que a renovação é natural. Já dei minha contribuição ao basquete brasileiro e tem meninas mais novas precisando de espaço. Conheço muitas atletas que jogam até os 40 anos, mas a armação requer muito do físico e fica mais difícil. Enquanto eu estiver correndo e me divertindo, continuo na quadra”, disse.

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