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A um ano das Olimpíadas, Brasil pode ficar sem GP de atletismo

Arquivo Geral

14/05/2015 11h45

Na temporada que antecede a realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, o País corre risco de perder sua principal competição de atletismo. O Grande Prêmio Brasil, marcado para o dia 21 de junho, não tem local definido, e pode acabar cancelado.

O evento brasileiro é uma das 13 etapas do Circuito Challenge da Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês). A princípio, a competição seria realizada no Mangueirão, em Belém, mas a Secretaria de Esporte e Lazer do Pará desistiu “por motivos de ordem orçamentária”.

“É um grande problema que precisamos resolver. Há uma tendência de ficarmos sem GP em 2015 por conta da crise política e econômica atravessada pelo Brasil. Estamos muito preocupados”, disse José Antônio Martins Fernandes, o Toninho, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), à Gazeta Esportiva.

Instituído em 1985, o Grande Prêmio Brasil foi realizado em São Paulo, Rio de Janeiro e Belém. Em 2009, na capital paraense, o evento contou com cinco campeões olímpicos. No ano passado, a cidade da região Norte recebeu a competição pela nona vez.

Diante da decisão do governo paraense, José Antônio Martins Fernandes busca alternativas para realizar o evento. O estádio Ícaro de Castro Mello, no Complexo do Ibirapuera, e o Centro de Atletismo Professor Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo, são cogitados pelo dirigente da CBAt.

“Estamos estudando. São Paulo tem uma vontade enorme de fazer, mas precisamos ver se os locais cumprem as exigências da IAAF e se há condições financeiras de suportar o evento”, disse Toninho, que na próxima semana tem reunião marcada na Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude paulista.

São Paulo integra o Circuito Challenge ao lado de cidades como Melbourne-AUS, Pequim-CHI, Madri-ESP e Berlim-ALE. Na CBAt, há receio de perder a data no calendário da IAAF caso o Grande Prêmio Brasil não seja realizado nesta temporada.

A meta de Toninho de trazer ao Brasil uma etapa da Liga de Diamante, principal circuito da IAAF, também seria comprometida. “A nível internacional, o país estaria dando um passo para trás. Isso atrapalharia o desenvolvimento do esporte na questão de nossos atletas poderem participar de grandes eventos”, afirmou o dirigente.

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