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A dois anos dos Jogos-2016, COI troca desconfiança por otimismo

Arquivo Geral

04/08/2014 17h40

A cerimônia de abertura dos Jogos do Rio de Janeiro está prevista para o dia 5 de agosto de 2016. A dois anos do início do evento, o Comitê Olímpico Internacional (COI) trocou a desconfiança em torno da capacidade de realização da cidade pelo absoluto otimismo.

Diante das severas críticas tecidas pela Associação das Federações Internacionais Olímpicas de Verão no último mês de abril, o COI, presidido pelo alemão Thomas Bach, encarregou o diretor executivo Gilbert Felli de acompanhar de perto a preparação do Rio de Janeiro – o termo “intervenção”, contestado pela entidade, chegou a causar mal-estar.

Nesta segunda-feira, alguns dos principais responsáveis pelos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, reunidos na sede do Comitê Organizador, falaram em tom otimista e confiante sobre a situação a dois anos da cerimônia de abertura, entre eles o suíço Gilbert Felli.

“Sim, o Brasil vai conseguir. E por vários motivos. Trabalhei com o prefeito (Eduardo Paes) para ver como estávamos em termos de obras, infraestrutura e hotelaria. O que vi me dá a confiança de que vai ser possível. As coisas estão sendo feitas no sentido de resolver os problemas”, declarou.

De acordo com números apresentados pelo prefeito Eduardo Paes, o orçamento total dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro é de R$ 37,6 bilhões, dos quais 57% vêm do setor privado. Até o momento, garante o Comitê Organizador, 55% das instalações esportivas estão prontas e todos os projetos de infraestrutura já entraram em curso.

Segundo Gilbert Felli, o clima de desconfiança em torno da capacidade do Rio de Janeiro, que suscitou até boatos sobre uma eventual mudança de sede dos Jogos de 2016, foi resultado de uma “falta de comunicação” a respeito de prazos e informações.

“O sucesso da Copa do Mundo não caiu do céu. Foi alcançado pelo trabalho das pessoas. Os brasileiros vão ter êxito (nas Olimpíadas). Confio que há muitas pessoas inteligentes aqui”, disse o suíço, procurando manter a exigência. “Só vou relaxar quando deixar o Brasil após o evento”.

Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos, também participou do evento realizado nesta segunda-feira. Para o dirigente, as severas críticas ao projeto do Rio de Janeiro-2016 foram equivocadas.

“Eu acho que houve uma pressa muito grande da parte deles. Nesse período, as federações internacionais vivem uma expectativa muito grande por suas obras, mas foi algo precipitado e desnecessário. Todos estão vendo o andamento agora”, rebateu Nuzman.

No período que marca os dois anos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a organização promove o primeiro dos 45 eventos-teste previstos antes da competição. Até o próximo sábado, 320 atletas de 34 países participam de um torneio de vela na Baía de Guanabara.

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