Quando tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) há dois anos, Luís Roberto Barroso convidou Maria Bethânia para cantar o hino nacional na solenidade. Nesta segunda-feira, ao tomar posse Edson Fachin como o novo presidente da Corte, quem cantará o hino nacional na solenidade será o coral dos funcionários do próprio STF.
Esse detalha marca a diferença de estilos entre o presidente que sai e o que entra. Fachin tem um estilo bem mais discreto, avesso a holofotes e badalações. E deve imprimir esse estilo nos julgamentos e na condução da Suprema Corte a partir de agora. Espera-se um STF menos protagonista, com atuação mais institucional.
O que não significa, porém, que a Corte abrirá mão do papel de defesa da democracia que assumiu nos últimos tempos. Na verdade, avalia-se que a possibilidade agora de uma condução mais discreta se dá justamente porque as tentativas de abolição da democracia foram contidas. A análise de como será o STF com Edson Fachin é o tema do JBrNews de hoje, em sua nova temporada. Com Rudolfo Lago.