Menu
JBr Literatura
JBr Literatura

JBr Literatura #006? – Entrevista com o escritor Daniel Barros

Corrupção e prostituição na capital da república
“Eles nada entendiam daquele tipo de crime, mas conhecem quem poderia orientá-lo”

Gilberto Rios

31/03/2021 13h00

JBr Literatura #006? – Entrevista com o escritor Daniel Barros

O alagoano Daniel Barros formado pela Universidade Federal de Alagoas e pós-graduado em segurança pública, Brasília, onde reside desde 1998, iniciou o gosto pela escrita a partir da leitura. Ainda jovem escreveu nos periódicos escolares e no jornal da faculdade sendo posteriormente colaborador, como fotógrafo, de O jornal e Gazeta de Alagoas.

O autor dos romances O sorriso da cachorra (2011), Enterro sem Defunto (ler Editora 2013);  Mar de pedra, romance, editora Thesaurus, Brasília 2015; e Canto Escuro – finalista no International Latino Book Awards 2020, Editora Penalux (2019) Coletânea Contos Eróticos, Enquanto a noite durar – contos sobrenaturais; Os bastidores do crime, contos policiais (Organizador), Editora APED, Rio de Janeiro: Toda forma de amor e Confissões (poemas) DARDA editora; Antologia Sombras & desejos, editora Ixtlan, São Paulo e membro do sindicato dos escritores DF.

Daniel Barros. Foto: Arquivo pessoal

Barros é policial há 23 anos, onde pertenceu a Divisão de Operações Especial sendo um especialista em negociação de crises policiais. Trabalhou também na delegacia de entorpecente e na Divisão de Homicídios. Hoje é professor na Escola Superior de Polícia DF.

Nesta entrevista Daniel Barros traz no livro “Canto Escuro“ – finalista no International Latino Book Awards 2020 à tona os bastidores de Brasília. Ele narra a história de Paulo Henrique que é contada de maneira tão pungente, que a identificação do leitor com ele é inevitável, para o bem e para o mal, numa mistura entre o real e o imaginário popular.
Tendo de concreto, o “concreto” aramado nu e cru de Brasília como cenário, o autor aborda temas sensíveis muito conhecidos pelos brasileiros.

O seu personagem Paulo Henrique se comportam como alguém que conhecemos e às vezes até reprovamos. “Corrupção e prostituição na capital da república” diriam os blogs, “Trama policial sobre corrupção”, escreveria os jornais de Brasília. Podemos dizer que são temas presentes em Canto Escuro e sem dúvida, o principal invólucro que contêm a estória escrita de forma não linear. Sendo no drama do cotidiano que Daniel Barros nos surpreende verdadeiramente, a autor passa o seu recado de forma direta, como o caso do policial que surtou no Farol da barra, na cidade de Salvador.

Confira a entrevista!

Canto Escuro – Editora Penalux
Daniel Barros

O enredo de “Canto Escuro” é construído de forma a impactar quem lê, algo que acontece com maestria […]
– a vontade de ser mais específica é grande, mas seria um pecado tirar de você, colega leitor, a chance de descobrir facetas humanas presentes nesta obra e que são vistas em tantas pessoas, mas na maioria das vezes negadas. Seus amigos de boemia são dois policiais do Departamento de Entorpecentes, com eles a vida é pautada pelo hedonismo. Festas, prostitutas, e boemia marcam a segunda parte do romance. É neste momento do enredo que Paulo Henrique suspeita de processos irregulares no trabalho. E é como amigos policiais que busca ajuda, eles nada entendiam daquele tipo de crime, mas conhecem quem poderia orientá-lo.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado