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Fraga põe os dois pés na candidatura ao Senado

Arquivo Geral

18/06/2018 7h00

Atualizada 17/06/2018 20h57

Leonardo Prado / Câmara dos Deputados

O acordo firmado entre Alberto Fraga (DEM) e Jofran Frejat (PR) se firmou mesmo em terreno irregular. Depois da aproximação do PR com o presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Joe Valle (PSB), que deixou no ar a possibilidade de Joe ficar com a vaga de Fraga, o deputado federal tratou de sentar em cima da vaga acordada Frejat. O lançamento na última sexta-feira durante um evento organizado no Clube dos Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), com a presença de nomes como Laerte Bessa (PR), Raimundo Ribeiro (MDB), Sandra Faraj (PR), Paulo Octávio (PP), Rodrigo Maia (DEM).

Só se for a vaga de Paulo Octávio

Mais de 1 mil pessoas foram ao evento, segundo Fraga. Uma demonstração para ele de apoio certo ao seu nome. Tudo não passou de um momento de confusão para Joe Valle. “Joe Valle forçou a barra. A vaga sempre foi minha, desde a época que deixei de disputar o Governo do DF para apoiar Frejat. Nunca estive ameaçado. Joe que ficou colocando notícia desse tipo. Se ele quer a vaga do Paulo Octávio, tudo bem, até porque é ele que está com problema jurídico, não eu.” Fraga ainda não conta com Alírio Neto (PTB) e Izalci Lucas (PSDB) na chapa, mas avalia que o cenário ainda pode mudar.

Sangria

Se não conseguir o consenso na definição da pré-chapa para disputar o GDF, o PT decidirá a parada no voto. Hoje o partido está dividido entre as pré-candidaturas de Afonso Magalhães e Julio Miragaya. Segundo o vice-presidente regional e deputado distrital Chico Vigilante, se não houver um entendimento, a pré-candidatura será escolhida em uma votação com os 300 delegados da agremiação, sem prévias. “O PT já passou por muito desgaste. As prévias só irão aumentar a sangria”, justifica Vigilante. Neste sentido, o diretório regional busca a autorização da cúpula nacional para resolver a questão ainda neste mês.

Parcial

E neste debate Vigilante tem um lado declarado. Na realidade, a corrente da Articulação, do qual o parlamentar faz parte, junto com a presidente regional Érika Kokay, fechou os votos em favor da pré-chapa de Miragaya.

Comando militar

Caso logre êxito nas eleições, o pré-candidato ao Burito, general Paulo Chagas (PRP) pondera a escolha de um nome das Forças Armadas para fazer a gestão da Secretaria de Segurança Pública. Na análise de Chagas, um militar teria os predicados para pacificar, unificar e comandar os esforços da Polícia Civil, Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

PPS ensaia de desembarque

O PPS definiu uma regra clara: se a Aliança Alternativa não conseguisse atingir um ponto de estabilidade até a sexta-feira passada, o partido começaria a preparar o desembarque. Pois bem, a Aliança ficou, na realidade, mais instável, com as movimentações do PRB por uma pré-candidatura para GDF ou pelas bandas de Jofran Frejat (PR). A desunião regional do PSDB também pesa contra. Agora, o PPS fará uma reunião com a executiva regional e o senador Cristovam Buarque, um dos principais fiadores da aliança, para começar a desenhar um plano B.

Respeito

“A aliança não está dando liga. Em respeito ao senador e aos parceiros, ainda esperamos uma reação. Trazer Alírio Neto (PTB) de volta ou outro gesto de unidade. Mas se nada mudar, vamos buscar nossos objetivos que são reeleger o senador, ter dois nomes na Câmara Legislativa e um na Câmara dos Deputados. Tentamos, mas infelizmente, a aliança não está entendendo”, comenta o presidente regional do PPS, Francisco Andrade.

Revisão do Iprev ataca seis órgãos do DF

Foi divulgada a lista com os órgãos e entidades do Governo do DF incluídos na segunda etapa dos processos administrativos previdenciários relacionados à concessão, manutenção, revisão e cessação dos benefícios de aposentadorias e pensões concedidas pelo Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev). São seis órgãos: Secretaria de Agricultura; Procuradoria Geral do DF; Serviço de Limpeza Urbana (SLU); Agência de Fiscalização do DF (Agefis); Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e Departamento de Trânsito do DF (Detran).

Buraco das aposentadorias

O pente-fino nos benefícios já cansou de ser criticado por opositores a Rollemberg, que decidiu pela medida meses depois de se queixar com os gastos com aposentadoria dos servidores do DF. A medida está prevista no Decreto nº 38.296, publicado no Diário Oficial do DF em junho do ano passado. Todos os meses, o Executivo desembolsa R$ 170 milhões do caixa do Tesouro local para complementar as aposentadorias.

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