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Abono liberado

Arquivo Geral

17/09/2018 8h04

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) soltou o aviso que, desde a quinta-feira passada, os trabalhadores do DF podem sacar o terceiro lote do PIS/Pasep. O valor total disponível para saque, segundo a pasta, supera R$ 268 milhões e mais de 355 mil trabalhadores têm direito ao benefício e ainda não sacaram. Aquele ditado de que quando a esmola demais o santo desconfia parece ter abatido os trabalhadores.

Os que tem direito

Ainda conforme o MTE, os beneficiados do terceiro lote são “trabalhadores da iniciativa privada nascidos em setembro e servidores públicos com final de inscrição 2”. O valor a ser pago em Brasília é o segundo maior da Região Centro-Oeste. Até o final de agosto, nos dois primeiros lotes, foram pagos R$ 46,7 milhões, para aproximadamente 62 mil trabalhadores, o que representa 14,85% do total de 417 mil beneficiários identificados.

Como se habilitar

O MTE esclarece que tem direito ao abono salarial, ano-base 2017, quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2017 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Conforme o ministério, a quantia concedida é proporcional ao tempo trabalhado formalmente no ano passado. Quem esteve empregado o ano todo recebe o valor cheio, que equivale a um salário mínimo (R$ 954). Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo, que é de 1/12, e assim sucessivamente. Trabalhadores da iniciativa privada devem procurar a Caixa Econômica Federal.

Sem Brunelli

Ex-distrital e postulante este ano para tentar seu terceiro mandato no Legislativo, Júnior Brunelli (MDB) teve sua candidatura negada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF). Protagonista da “oração da propina”, divulgada durante a Caixa de Pandora, e suspeito de ter desviado dinheiro que iria para velhinhos, ele teve os direitos políticos suspensos por dez anos após condenação por improbidade. Ainda cabe recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas ele não pode fazer publicidade eleitoral.

Os oito odiados

Na sua 66ª Sessão Judiciária, o TRE-DF ainda indeferiu mais oito candidaturas, seis da coligação para distrital entre PSL e PPL, intitulada Uma Nova Esperança (usurpado diretamente de Guerra Nas Estrelas), uma do PMB e outra do PTC. Os candidatos foram: Alex Ribeiro (PSL), Amilton Silva (PSL), Laurizze (PPL), Sarah Aidar (PSL), Tania Marques (PSL), Leozão (PPL), Tales Recanto (PTC) e Rani Nóbrega (PMB).

Cobri a cidade inteira de Outdoors…

Tal qual a música do Jammil, o candidato Kennedy Caetano (Podemos) investiu em paineis para fazer seu número de urna reverberar. Só que a prática é vedada pela Lei Eleitoral e ele foi alvo de ação do Ministério Público. O TRE entendeu, porém, que os outdoors serviam para promoção pessoal, não para pedir votos. Sim, a justificativa para permitir foi essa mesmo.
Como vota, cidadão?

O sistema de voto proporcional para deputado distrital e federal é defendido como uma maneira de incluir partidos e coligações que representam minorias na sociedade (leia mais na página 6), mas é demasiado confuso para ser sintetizado. Existe movimento para mudar.

Tem solução?

Alguns candidatos se manifestam a favor do sistema de voto distrital, o mesmo usado nos EUA, que define que para se eleger a pessoa precisa ter mais distritos, não necessariamente mais votos. Assim foi eleito Bush e Trump. Já existe projeto tramitando na Câmara dos Deputados e vários candidatos apoiando.

Voto é voto

O ex-petista Hélio José e Roriz Neto são as principais apostas do PROS para conseguir uma cadeira na Câmara dos Deputados. Roriz Neto já declarou voto a Bolsonaro e Hélio José tem aparecido ao lado de grupos que sustentam o presidenciável do PSL. Recentemente, ele gravou vídeos como o Realidade do Povo, que chama Bolsonaro de capitão.

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