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As consequências da “hospedagem” de Bolsonaro na Hungria

Ao ficar na Embaixada da Hungria, Bolsonaro ausentou-se do país? Descumpriu a medida cautelar? Seria prudente determinar uma prisão?

Redação Jornal de Brasília

27/03/2024 11h00

A embaixada de um país é um território estrangeiro? Essa é a discussão que hoje confronta juristas diante do fato de que o ex-presidente Jair Bolsonaro passou dois dias na Embaixada da Hungria durante o carnaval.

A apreensão do passaporte de Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, foi parte das medidas cautelares impostas por ela na Operação Tempus Veritatis. E a cautela, no caso, era impedir que Bolsonaro se ausentasse do país numa estratégia que atrapalhasse o curso das investigações.

Ao ficar na Embaixada da Hungria, Bolsonaro ausentou-se do país? Descumpriu a medida cautelar? Ainda que tecnicamente, juridicamente, possa se chegar a essa conclusão, seria prudente determinar uma prisão preventiva, do ponto de vista político?

Esse é o dilema por trás das próximas decisões que serão tomadas. É que analisa Rudolfo Lago no JBrNews de hoje.

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