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Cinema com ela
Cinema com ela

Os 5 melhores filmes de espionagem da última década

Arquivo Geral

26/07/2018 23h22

Não é de hoje, mas os filmes sobre espionagem permeiam o cinema há um bom tempo. Graças a paranoia causada pela Guerra Fria, a imaginação de autores – leia-se Ian Fleming e John Le Carré, criadores do James Bond e inúmeros romances de espiões, respectivamente – roteiristas e diretores exploraram isso de modo eficaz.

Com apenas uma discrepância da realidade, o cinema adicionou o glamour que também era tendência em Hollywood. Por ser uma categoria atemporal, ainda mais com o novo Missão Impossível, resolvi fazer essa lista.

 

Atômica

Sem glamour, mas com paranoia, reviravoltas e uma trilha sonora inesquecível. Estes são os ingredientes de Atômica. Sem mencionar o desempenho divertidíssimo de Charlize Theron, que prova mais uma vez, seus dotes como estrela de ação.

Situado antes da queda do muro de Berlim, o longa dirigido por David Leitch (Deadpool 2) exemplifica todo o conhecimento de efeitos práticos adotados por Paul Greengrass (franquia Bourne).

Charlize Theron como Lorraine Broughton em Atômica

 

Hanna

Para fãs de Orgulho e Preconceito, Joe Wright é um nome comum. Conhecido também por Desejo e Reparação, O Destino de uma Nação e Anna Karenina, o diretor ganhou destaque nos filmes de época. Entretanto, em 2011 mudou seu direcionamento com o filme Hanna. Protagonizado por Saoirse Ronan, o filme que é uma verdadeira aula de estilo, mostra a vida de Hanna, um experimento genético do CIA. Graças a trilha sonora e fotografia pitoresca, esta película modesta é um passo imenso neste território.

Saoirse Ronan como Hanna

SkyFall

Em uma sequência de tirar o fôlego, Daniel Craig salta de um trator e caí dentro de um metrô. Ajeita o colarinho e o smoking. Frame simples, mas que sintetiza a verdadeira persona do 007: assassino implacável, porém charmoso e vaidoso. Sem tirar qualquer adereço clássico do personagem, este filme dirigido por Sam Mendes (Beleza Americana), eleva todos os títulos da extensa franquia com um roteiro repleto de dilemas morais e construtivo de personagens.

Daniel Craig como 007

Franquia Missão Impossível (Protocolo Fantasma, Nação Secreta e Operação Fallout)

Depois de John Woo anestesiar a qualidade da franquia iniciada por Brian DePalma em 1996, J.J Abrams ainda acreditou no potencial deste universo com o Missão Impossível 3 em 2006. A partir disso e do movimento de efeitos práticos no cinema atual, Missão Impossível – Protocolo Fantasma, Nação Secreta e Operação Fallout consagra o gênero como um dos maiores filmes de espionagem dos últimos anos. Mesmo que exista um roteiro parcialmente bobagento, a espinha dorsal dessa nova trilogia é a ação efetiva e mirabolante.

Tom Cruise dispensa dublês na franquia Missão Impossível

 

A Supremacia Bourne

É este o divisor de águas. Sem ele, quase nenhum dos filmes citados aqui existiriam. A mente por trás da inovação é Paul Greengrass, que dirigiu mais duas sequências (O Ultimato Bourne e Bourne) abandonou qualquer ação genérica e foi às ruas com dublês, atores e câmeras digitais. Devido ao material original do escritor Robert Ludlum, que abstraiu por completo todo aquele glamour que Hollywood tanto quis implementar.

Material que mostra conceitos e os dilemas morais menos maniqueístas e intensamente contemporâneos. Por mais que tenha a temática de “lavagem cerebral” já vista em filmes mais antigos, A Supremacia Bourne faz este elemento algo mais crível. Revolucionário em muitos segmentos, A Supremacia Bourne (sem tirar o méritos das outras películas) é, sem nenhuma dúvida, o melhor filme da lista e também o mais importante.

Matt Damon como Jason Bourne no revolucionário A Supremacia Bourne

 

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