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Cinema com ela
Cinema com ela

Hollywood e o talento de saturar produtos

Arquivo Geral

23/08/2018 18h30

Há apenas algumas horas, a produtora MGM (responsável pela franquia 007) revelou a data do próximo lançamento cinematográfico do espião. Teoricamente, novembro de 2019. Porém, o diretor Danny Boyle, que iria tocar o filme abandonou o projeto. Após o pico de Skyfall (2012), o estúdio persistiu com Spectre (2015) e entregou uma das películas fracas desde Quantum of Solace (2009).

Se com Spectre a qualidade caiu, por que ainda apostam? Dinheiro. Assim como outras franquias, falo neste texto como Hollywood tem o poder incomparável de saturar produtos.

Apesar de ser inédito, espectadores questionaram a atitude com a Pixar ao produzir a sequência de Toy Story 3. A trilogia que tinha encerrado um ciclo no terceiro capítulo precisa de mais argumentos para justificar uma nova era.

Ainda no estúdio da Disney, a produtora também está conseguindo saturar outra franquia. Como é o caso de Star Wars. Após 30 anos de espera pela sequência de Star Wars: Episódio 6 – O Retorno de Jedi, a realizadora investiu em dois Spin-offs: Rogue One – Uma História Star Wars e Solo. O resultado repercurtiu na faturação de bilheteria. Nunca um filme da franquia atingiu um fiasco tão grande quanto Solo.

 

Longe do lúdico

Em 2009, a Universal resolver desenterrar a franquia Velozes e Furiosos com a sequência de Desafio em Tokyo. Ao encher o cofre do estúdio, os produtores apostaram no quinto capítulo. Com a ótima recepção dos jornalistas (cerca de 77% da crítica americana aprovou a película), a Universal não poderia perder o fôlego e lançou mais três filmes. O último reiniciou uma nova etapa com os atores, mesmo após demonstrar encerramento com Velozes e Furiosos 7. Entretanto, para os produtores, nunca é demais: além dos tradicionais filmes, a universal pretende estrear Spin-Offs (como faz em Star Wars). Verdedeira aula de saturação.

Quem se destacou

Felizmente existem exemplos que fogem da regra, mas que não negam ser caça-niquéis. Uma excelente amostra disso é a franquia Missão Impossível. Após os mornos filmes dirigidos por John Woo e JJ. Abrams, respectivamente, Brad Bird (Os Incríveis) restaurou a franquia com sequências de ação clássicas, em outros termos, práticas.

 

 

 

 

 

 

 

 

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