Produzir filmes para crianças é algo muito simples, basta ter uma cor chamativa e a magia está feita. Porém, o pequeno não entra na sala de cinema sozinho, então quando um pai decide acompanhar, a animação se torna pífia ou patética. Listei alguns títulos que tanto o pai quanto o filho podem assistir com um mega sorriso no rosto.
Trilogia Toy Story
O maior clássico da Disney. O primeiro capítulo foi responsável por remodelar todo o conceito de animação da sétima arte, dando um passo a frente de todos os estúdios da época, que apostavam em longas-metragem em 2D.
Por que é uma animação completa: Apesar dos brinquedos “ganharem vida” Toy Story aborda dilemas adultos como amadurecimento e solidão. Quem se tornou adulto ao longo da trilogia pode encontrar uma identificação pessoal ainda mais intensa.
Divertida Mente
Depois de Toy Story, a Pixar conseguiu manter o padrão de narrativa com outras animações como Procurando Nemo e Wall-E, mas nenhuma atingiu um pico dramático e maduro quanto Divertida Mente. Lançado em 2015, a animação conta a história das emoções de Riley, uma menina que vai morar em São Francisco.
Por que é uma animação completa: o fato da protagonista passar por diversos problemas pessoais e como dela deve aprender a lidar com isso, faz de Divertida Mente um apanhado psicológico incrível sobre o crescimento.
Como Treinar Seu Dragão
Surpreendentemente é um título da DreamWorks, estúdio que se esforça em termos técnicos, mas que não conseguem uma profundidade necessária para que os pais saiam do cinema com um conteúdo agregador. Como Treinar Seu Dragão é diferente. Situado na mitologia nórdica, o único objetivo de um Viking é caçar um dragão. Soluço, filho do maior dos Vikings, conhece um dragão que o faz questionar a cultura de caça.
Por que é uma animação completa: a tonalidade em que o pai de Soluço disserta sobre o porquê de caçar dragões pode gerar uma reflexão entre os pais sobre tratamento com filhos.
