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Cinema com ela
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Conheça os 8 melhores filmes LGBTQ+ da última década

Arquivo Geral

28/06/2018 21h47

Viva! A data 28 de junho é conhecida por celebrar mundialmente O Dia do Orgulho LGBTQ+. Por isso, resolvi escolher 8 títulos relevantes tanto para a causa quanto para o cinema.  

8 – Com Amor, Simon

Leveza é o adjetivo que mais combina com Com Amor, Simon. Estrelado por Nick Robinson, o filme que é uma adaptação do best-seller do mesmo nome conta a história do adolescente Simon e seus dilemas quando o assunto é sair do armário.

O prestígio deste longa-metragem é a simplicidade que a causa LGBTQ+ precisa no cinema. Esse simpático romance prova que o sub-gênero pode ser tão natural quanto qualquer romance da Sessão da Tarde. Retratar a temática com tanta singeleza é uma evolução para o cinema americano.  

Com Amor, Simon. Foto: Divulgação

7 – Hoje Eu Quero Voltar Sozinho

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho pode ser o irmão mais velho de Com Amor, Simon. Semelhantes em termos de amenidade, o drama dirigido por Daniel Ribeiro é uma adaptação do curta chamado Eu Não Quero Voltar Sozinho. Após o sucesso estrondoso entre o público LGBTQ+ no YouTube, Daniel Ribeiro dirigiu e roteirizou Hoje Eu Quero Voltar Sozinho.

A mesma graciosidade do título anterior é usada por Daniel Ribeiro, tornando memorável no cinema brasileiro. O único defeito é a perda de consistência narrativa na transição entre as duas obras. Entretanto, não é uma qualidade que anula os méritos de um dos melhores filmes LGBTQ+ do cinema atual.

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho. Foto: Divulgação

6 – Holding the Man

A medida que a qualidade de exemplos desta lista vai aumentando, o teor trágico surge paralelamente. Holding The Man é um longa-metragem que esteve no catálogo da Netflix durante o segundo semestre de 2017.

O filme é contado na percepção de Tim, rapaz londrino que se apaixona por John, filho de um pai preconceituoso. Após 15 anos de convívio com o namorado, Tim passa a aprender com sua sexualidade e a inserção dela no mundo.

Mesmo que tenha a temática HIV, o Holding The Man é um belo retrato do homem gay entre as décadas de 1970 e 1980. Sua discrepância com outros filmes é um debate AIDS pincelado e não fio condutor de narrativa.

Tim e John, protagonistas de Holding The Man. Foto: Divulgação

5 – Um Estranho no Lago

Um Estranho no Lago é uma obra tão explícita que não possui concorrentes dentro do cinema atual. Na última década, nenhum filme gay se mostrou tão transparente com erotismo.No

No meio da pornografia, o diretor Alain Guiraudie consegue retratar um lago que é utilizado por rapazes a fim de despejar seus desejos sexuais. Entre os moços, está Franck, que interage com um homem bastante perigoso. Película memorável ao mostrar como os homens gays estão sujeitos ao velado após anos de opressão da sociedade.

Um Estranho no Lago. Foto: Divulgação

4 – Me Chame Pelo Seu Nome

Após Com Amor, Simon e Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, Me Chame Pelo Seu Nome talvez seja outro exemplo delicado. Longe de ser uma exemplo trágico, a adaptação do livro de André Aciman ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.

Com direção de Luca Guadagnino (Um Mergulho no Passado), o longa-metragem conta a história do italiano Elio (Timothée Chalamet), um adolescente que descobre em Oliver (Armie Hammer) um amor de verão.

Apesar do ator superestimado, o estilo Bertulucci do diretor com roteiro de James Ivory transformam Me Chame Pelo Seu Nome em algo inesquecível. Segundo ano consecutivo que a Academia de Artes Cinematográficas reconhece o quão charmoso o mundo LGBTQ+ é.

Me Chame Pelo Seu Nome. Foto: Divulgação

3-  Azul é a Cor Mais Quente

Acredito que falei algumas vezes por aqui que o cinema é um palco de protestos. Azul é a Cor Mais Quente é um ótimo exemplo. Sua vitória no Festival de Cannes aconteceu concomitante ao protesto do casamento gay na França, que atualmente é legalizado.

Alguns dizem que essa militância influenciou na escolha do prêmio. Influenciado ou não, o acontecimento complementou a relevância do longa-metragem francês, que mostrou a intensa relação entre duas mulheres.

Azul é a Cor Mais Quente. Foto: Divulgação

2 – Uma Mulher Fantástica

Sintetizar a experiência de Uma Mulher Fantástica é injusto. Mas se pudesse, o termo seria revolucionário. A última vez que o público comercial presenciou o mundo trans, foi em Transamerica, estrelado por Felicity Huffman. Apesar da delicadeza do diretor e da atriz na película de 2005, a representatividade trans precisava atingir novos picos.

Eis que surge Um Mulher Fantástica, primeiro filme estrelado por uma atriz transgênero a ganhar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2018. Longa-metragem que, graças a força de Daniela Vega, fez história no cinema atual.  

Daniela Vega em Uma Mulher Fantástica. Foto: Divulgação

1 – Moonlight: Sob a Luz do Luar

Mais outro título inovador para a causa LGBTQ+ no cinema contemporâneo. Além de se tratar da causa gay, Moonlight é sobre Chiron, um jovem negro morador do subúrbio de Miami. Roteirizado por Barry Jenkiks, este enredo mostra como é possível trabalhar com duas minorias dentro de uma obra cinematográfica. 

Característica que sempre faltou no cinema atual, ainda mais que o conservadorismo da Academia de Artes Cinematográficas é intenso. Entretanto, este comitê provou estar mudando quando os produtores pegaram o Oscar de Melhor Filme. Enfatizando que a representatividade no cinema está apenas começando. 

Moonlight: Sob a Luz do Luar. Foto: Divulgação

 

 

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