O presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda da Rosa, reúne-se com o ministro dos Esportes, Orlando Silva de Jesus Júnior, amanhã, tentando obter uma redução na taxa de impostos para a importação de produtos esportivos que não possuem similares no Brasil.
Caso obtenha sucesso, sua iniciativa reduziria o preço de itens como raquetes, por exemplo. “Causa estranheza quando se verifica que produtos altamente danosos à saúde, tais como fumo, uísque e cerveja são beneficiados com alíquotas menores e até isentos da taxação, enquanto produtos esportivos sem similares produzidos no Brasil, aprovados pela Federação Internacional de tênis – ITF, tenham alíquotas tão altas”, diz Jorge Lacerda, lembrando que estas taxas são maiores para artigos esportivos que para muitos produtos como o fumo e a cerveja.
Raquetes, bolas e cordas de tênis têm impostos de importação de 20% e IPI também de 20%, enquanto o fumo tem 15,5% de imposto de importação e é isento de IPI. Já o uísque tem imposto de importação 13,5%, contra 60% de IPI.
“É importante ressaltar que não haverá redução na arrecadação e sim, aumento de receita, com maior consumo e adequação dos valores de importação, bem como ganharemos na área da saúde, educação e cultura, com o desenvolvimento do esporte no nosso País”, completa o presidente da CBT.
Lacerda vai entregar uma carta ao ministro, solicitando apoio junto a Receita Federal, para tentar modificar o quanto antes as alíquotas para raquetes, bolas e cordas. Esta não é a primeira vez que o dirigente faz iniciativa semelhante.
