Valeu a boa fase da belga Justine Henin-Hardenne no confronto desta quinta-feira contra sua compatriota Kim Clijsters. Pela semifinal de Wimbledon, a número três do mundo confirmou o ótimo momento na temporada e derrotou a vice-líder do ranking por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7-4), em uma hora e meia de jogo, em Londres.
A vitória deu a Henin vaga na final de Wimbledon e confirmou a volta por cima da tenista de 24 anos. Depois de passar por maus momentos na carreira entre 2004 e 2005, quando sofreu com uma persistente doença, e cair no ranking, ela volta a ser uma das tenistas mais regulares e agora tem chance de entrar para a história.
Se vencer o título no sábado será a sétima tenista da história a conquistar pelo menos um título em cada Grand Slam. Ela já tem taças no Aberto da Austrália (2004), em Roland Garros (2003, 2005 e 2006) e no Aberto dos EUA (2003). Em Wimbledon, chegou perto em 2001, mas acabou com o vice ao ser derrotada por Venus Williams.
Na temporada, Henin confirma os números: chegou à decisão dos três grandes torneios disputados até o momento. Perdeu a chance do título na Austrália, ao desistir no segundo set contra Amélie Mauresmo, mas se deu bem na França, onde conquistou o tricampeonato com sobras.
A adversária será conhecida mais tarde e sai do duelo entre a líder do ranking Mauresmo e a quarta colocada, a russa Maria Sharapova. Se a francesa passar, poderá tentar a vingança da Austrália. Caso a musa do circuito se dê melhor, entrará com a vantagem de ter vencido quatro dos cinco duelos até hoje.
Melhor tenista do ano, Henin não perde há 17 jogos. Nesta série, venceu a rival Clijsters por três vezes, chegando à liderança no confronto direto por 12 a 10. O primeiro triunfo aconteceu na semifinal de Roland Garros, também por 2 x 0. O outro veio na grama de Eastbourne, há duas semanas.
