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Brasília

Frutos do mar dominam novo menu do Oca da Tribo

Instalada em um flutuante, casa tem comida equilibrada e uma vista privilegiada para o Lago Paranoá

Luciana Barbo

07/10/2019 11h38

Atualizada 07/01/2020 0h37

O ano de 2011 foi de glória e tristeza para o angolano Victor Pontes. Em março, ele recebeu a então primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, e suas filhas no restaurante Oca da Tribo, localizado à ocasião no Setor de Clubes Sul. Seis meses depois, deu adeus ao empreendimento que construiu com as próprias mãos. A casa foi atingida por uma fagulha de fogo, que a destruiu em menos de meia hora. 

Agora, o empresário que chegou ao Brasil em 197 e tocou outras casas como o Ginga e o A Tribo, retoma o Oca, instalando-o em um flutuante ancorado à beira do Lago Paranoá. O espaço tem ambientação inspirada nas moradias do Alto Xingu, local onde o proprietário conheceu Gisele Bündchen e Leonardo di Caprio. Foi o próprio Victor que ergueu toda a estrutura, usando como base uma balsa/plataforma, que serviu para a construção da Ponte JK, e toras de madeira maciça.  

O teto, antes adornado com palha, atualmente exibe plantas de diversas espécies, especialmente temperos. Destinado somente a eventos, a partir de março de 2019, o espaço foi reinaugurado como restaurante. Em seguida, participou do Na Praia e, com o fim da temporada, voltou ao píer localizado abaixo da Concha Acústica. 

Menu: frutos do mar e opções veganas

Aproveitando a chegada ao antigo ponto, Victor lançou na última semana o novo menu, criado em parceria com o chef William de Oliveira, que tem passagens por casas de Dudu Camargo e pelo Conté. A ementa reúne entradas, principais e sobremesas, incluindo opções sem adição de proteína animal, e ainda uma carta de drinques e de bebidas nutritivas.

“Queremos que nossos clientes saiam de nosso restaurante mais felizes do que chegaram. Oferecemos uma comida equilibrada, preparada com ingredientes frescos e de alta qualidade”, afirma o dono.

O envoltini de berinjela recheado com creme de tofu e regado com pesto clássico (R$ 28) e a moqueca de banana da terra e palmito com arroz de amêndoas e farofa de panko e coco (R$ 47) são boas opções para quem não come carne. 

Já quem aprecia bons pescados pode começar a refeição com tartar de peixe branco com abacate e sunomono (R$ 40), camarões empanados em farinha de coco, acompanhado por chutney de gengibre (R$ 84) ou frutos do mar à provençal com cestinha de pães (R$ 63).

Para os principais, o menu tem desde atum em crosta de gergelim com musseline de banana marmelo, coulis de gengibre e redução de tamarindo (R$ 83), fetuccine com tinta de lula ao molho tailandês e lagostim (R$ 78) e moqueca fusion servida com pirão e arroz de coco (R$ 65).

Nas carnes, há opções como o cordeiro ao molho de tâmaras e cuscuz marroquino de castanhas (R$ 98) e o chorizo com gratin de batata doce roxa, guarnecido com molho chimichurri (R$ 82). Sem contar com o confit/magret de pato com arroz negro de jambu.  

As sobremesas passam por tarte de maçã (R$ 22), brownie de baru com sorvete de canela e calda de chocolate (R$ 26) e duo de panqueca de doce de leite (R$ 29).

A casa não serve refrigerantes industrializado. No lugar, tem o da casa, elaborado a partir de água com gás e xarope de guaraná (R$ 8). Há ainda sucos especiais como o de açaí com castanha do Pará e mel cru e o lassi com manga e gengibre (ambos a R$ 15). E, claro, bons drinques como o Gin Tônica com grapefruit, laranja e erva cidreira (R$ 32).

Aproveite o fim de semana e vá preparado para ver o pôr do sol, um espetáculo a mais que faz toda a diferença nessa experiência.

Serviço:

Restaurante Oca da Tribo
Endereço: SHTN Trecho 2, abaixo da Concha Acústica
Telefone: (61) 98288-0999
Funciona de terça a sexta, das 12h às 23h; sábado, das 12h à 0h; domingo, das 12h às 18h
Manobrista gratuito

 

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