Roger Federer planeja para domingo, na final de Wimbledon, uma vingança contra Rafael Nadal após 13 meses de derrotas para o espanhol. Apesar da posição incontestável de número 1 do mundo, Federer foi derrotado cinco vezes seguidas pelo jovem rival de 20 anos desde junho de 2005.
Quatro desses confrontos foram em finais de torneios neste ano, o mais doloroso deles justamente o mais recente, a final do Aberto da França há quatro semanas. Nadal impediu que Federer conquistasse o único dos títulos do Grand Slam que ainda lhe falta.
Se Nadal conseguir acabar com o reinado de três anos de Federer na grama de Wimbledon, provavelmente terá o direito de ser considerado o melhor do mundo. Apesar de o especialista em saibro ser o segundo cabeça-de-chave, seria uma grande surpresa se Nadal vencesse.
Federer está em excelente forma em seu torneio favorito neste ano, não tendo perdido nenhum set e levando seu recorde de vitórias seguidas na grama para 47. Ele atingiu novos níveis de excelência nos jogos das quartas-de-final e semifinal, contra o croata Mario Ancic e o sueco Jonas Bjorkm an, respectivamente, mas garante que domingo será diferente.
"Preciso realmente esquecer os últimos dois jogos e o torneio inteiro", disse Federer. "Não posso confiar sempre em atuações perfeitas, sem perder set, sem preocupações, sem break points".
Caso conquiste seu oitavo título de Grand Slam, o suíço se juntará a Bjorn Borg e Pete Sampras como únicos homens a terem levantado quatro títulos consecutivos de Wimbledon desde a profissionalização do tênis, em 1968.
Outro incentivo extra para Federer é a chance de ser campeão sem perder nenhum set, o que não acontece desde 1976, com Borg.
