<p>Ver um companheiro de seleção ser cortado a poucos dias do começo de uma Copa do Mundo é uma experiência traumática. E os 22 jogadores que ficaram em Weggis sentiram a dor da perda de Edmílson, dispensado do time brasileiro por causa de uma lesão no joelho direito. Mas, pelo que se viu nos dois treinamentos de ontem, o trauma foi superado rapidamente.</p><p>Os jogadores iniciaram o treino com alongamento, seguido de exercícios com extensores. Logo depois, treino técnico e o famoso rachão. O time que venceu a pelada até fez a tradicional pose de campeão para os fotógrafos. "O ambiente tem que ser bom, independentemente do que aconteça", disse Cafu.<br /><br />No clima de brincadeiras, Robinho fuzilou Dida com quatro chutes seguidos. O goleiro não defendeu nenhum. Ronaldo fez o mesmo com o reserva Rogério Ceni, mas errou todas as finalizações. Mineiro, convocado para a vaga de Edmílson, só chega hoje à concentração da seleção. <br /><br />Mas também não seria justo dizer que os jogadores já esqueceram Edmílson. Cafu, que acompanhou de perto todo o drama, lembrou do momento do corte. "Foi algo muito delicado para mim e todo o grupo. Participei da reunião e vi sua reação de tristeza. Espero que ele possa voltar a jogar o mais rápido possível". <br /><br /><strong>Edmílson operado</strong><br />Edmílson desembarcou ontem pela manhã em São Paulo e foi recebido no aeroporto com faixas de apoio. "Vou descansar, foi uma temporada muito boa. Consegui as minhas metas. Infelizmente, a última que eu queria conquistar não vou poder", afirmou o volante, que à noite se internou no Hospital do Coração e foi operado do menisco lateral do joelho direito, que provocou seu corte. Ele passaria noite no hospital e, caso não haja complicações, terá alta hoje.