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Futebol

Togo confia em falta de pressão e feiticeiro oficial para passar da primeira fase

Arquivo Geral

08/06/2006 0h00

Pela primeira vez na Copa do Mundo, Togo decidiu apelar aos deuses para deixar uma boa impressão. Para isso, contará com os trabalhos de Togbui Assiogbo Gnagblondjro III, feiticeiro oficial do time no Mundial. Se depender dele, a seleção africana chegará às oitavas-de-final do torneio. Porém, os dirigentes e membros da comissão técnica não reconhecem Togbui como membro da delegação e evitam associar a imagem do feiticeiro à seleção.

Além deste, outros problemas extra-campo também afetaram a vida dos togoleses na Alemanha. Desde a chegada, no dia 15 de maio, o time vem enfrentando dificuldades como uma forte gripe do treinador, um jogador com catapora, a desorganização na concentração e as discussões sobre a premiação dos atletas na Copa.

Este último problema, aliás, ainda não foi resolvido. Os atletas pedem 155 mil euros pela participação, além de 30 mil por vitória e 15 mil por empate, valor que os dirigentes não aceitam. Nesta semana, o caso chegou ao extremo de a Federação Togolesa convocar o primeiro-ministro Edem Kodjo à Alemanha para solucionar o caso.

“Nós vamos encontrar uma solução. É só uma questão de negociar”, disse o diretor-técnico da seleção, Camelio Akoussah. “Nosso primeiro-ministro chega para resolver pessoalmente esta questão”.

Os resultados nos amistosos, por outro lado, são as únicas alegrias da seleção africana neste período pré-Mundial. Neste ano, a equipe derrotou seleção da Baviera, Liechtenstein e FC Wangen, perdendo apenas para a Arábia Saudita. Porém, nenhuma destas vitórias contra equipes fracas empolgou a torcida, que já percebe a instabilidade de sua seleção.

Mesmo assim, o goleiro titular Ouro Tchagnirou acredita que Togo pode surpreender os adversários da primeira fase (França, Coréia do Sul e Suíça) e conseguir uma boa campanha. “É errado dizer que França e Suíça já têm vagas asseguradas na segunda fase. Togo está na Copa do Mundo para avançar às oitavas-de-final. Não temos nenhuma pressão e muito menos algo a perder”, decretou.

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