"Não podemos julgar em cima de amistosos. Durante a Copa, muda tudo. Na hora em que estiver valendo, as grandes equipes vão fazer pesar a tradição, a historia e a camisa", justificou Parreira nesta quinta-feira, durante a entrevista coletiva na cidade suíça de Weggis, onde o Brasil está concentrado.
O treinador brasileiro, entretanto, lembrou que os adversários menos cotados – a quem chamou de ‘emergentes’ – vão ao Mundial da Alemanha para surpreender. "Os emergentes vão dar trabalho. Os três times do nosso grupo, o Irã e os Estados Unidos, por exemplo, vão complicar a vida de todo mundo", disse.
Parreira deu um destaque especial para o Japão, comandada pelo compatriota Zico. Para o técnico do Brasil, o ex-jogador do Flamengo e da própria seleção nacional deu um novo incentivo para a evolução da equipe nipônica, terceira adversária no caminho rumo ao hexa.
"O Zico pegou um time que disputou a última Copa do Mundo e que, depois que ele chegou, ganhou muito mais personalidade para jogar. Hoje, a seleção japonesa não tem medo de jogar contra ninguém: vai respeitando o adversário, sim, mas de peito aberto", explicou Carlos Alberto Parreira.