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Futebol

Técnico da seleção aposta na força da tradição

Arquivo Geral

01/06/2006 0h00

Seleções consideradas favoritas ao título da Copa do Mundo ao lado do Brasil, Alemanha e Itália apenas empataram seus últimos amistosos contra Japão e Suíça, respectivamente. Porém, para o técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, os resultados obtidos nestes testes não servem de parâmetro para saber até onde cada equipe pode chegar no Mundial.

"Não podemos julgar em cima de amistosos. Durante a Copa, muda tudo. Na hora em que estiver valendo, as grandes equipes vão fazer pesar a tradição, a historia e a camisa", justificou Parreira nesta quinta-feira, durante a entrevista coletiva na cidade suíça de Weggis, onde o Brasil está concentrado.

O treinador brasileiro, entretanto, lembrou que os adversários menos cotados – a quem chamou de ‘emergentes’ – vão ao Mundial da Alemanha para surpreender. "Os emergentes vão dar trabalho. Os três times do nosso grupo, o Irã e os Estados Unidos, por exemplo, vão complicar a vida de todo mundo", disse.

Parreira deu um destaque especial para o Japão, comandada pelo compatriota Zico. Para o técnico do Brasil, o ex-jogador do Flamengo e da própria seleção nacional deu um novo incentivo para a evolução da equipe nipônica, terceira adversária no caminho rumo ao hexa.

"O Zico pegou um time que disputou a última Copa do Mundo e que, depois que ele chegou, ganhou muito mais personalidade para jogar. Hoje, a seleção japonesa não tem medo de jogar contra ninguém: vai respeitando o adversário, sim, mas de peito aberto", explicou Carlos Alberto Parreira.

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