Mais do que vencer um rival para se manter próximo dos líderes, a missão do Corinthians quando subir ao gramado do Morumbi no domingo será acabar com um tabu em jogos contra o São Paulo. Há quase quatro anos sem saber o que é bater o rival, o assunto chega a gerar discórdia quando é abordado no Timão.
O meia Roger admite que a marca de 11 partidas sem triunfos sobre o rival incomoda (são sete vitórias do São Paulo e quatro empates, sem contar o jogo anulado de 2005) e manifesta estar bastante motivado para acabar com o índice negativo.
“Tabu é chato. Nós, empregados do Corinthians, sofremos com isso e sabemos que o torcedor sofre ainda mais porque tem aquela rivalidade nas ruas. Mas, com certeza, vamos entrar com toda força possível para quebrar esse tabu”, afirmou.
Por outro lado, o técnico Émerson Leão cumpre seu papel de tirar das costas dos jogadores a pressão criada pelo jejum. O treinador, inclusive, minimiza a marca e lembra que conseguiu segurar um empate mesmo com nove jogadores em campo na única vez em que dirigiu o Timão contra o rival.
“A mim não incomoda em nada, pois só fiz um jogo contra eles e não perdi. Para mim, o retrospecto é de um jogo. E eles também não me venceram aqui”, afirmou.
