Embora seja a segunda equipe mais jovem da Copa do Mundo, a Suíça estréia nesta terça-feira contra a França colocando em teste algumas parcerias formadas desde a adolescência. Nada menos que oito dos principais jogadores se conheceram em times de escola.
"Acredito que exista uma pequena vantagem no fato de jogarmos juntos há tanto tempo", comentou o artilheiro Frei, que atuou por oito anos na mesma equipe de Streller, seu companheiro de ataque.
"Claro que quando éramos pequenos a brincadeira era jogar a bola para cima e todo mundo correr atrás dela, mas pelo lado das relações humanas acho que ainda nos beneficiamos com o nosso passado", acrescenta Frei.
Enquanto Frei e Streller começaram como meias, o capitão e volante Vogel era o atacante do FC Meyrin Juniors, freqüentemente recebendo passes do atual companheiro Mueller.
"Eu não sei se isso irá nos ajudar contra a França, mas com certeza é uma bonita história", disse Vogel, que segue atuando à frente de Mueller, hoje zagueiro. "Quando você começa a jogar futebol com seu amigo aos seis anos de idade você nunca espera estará com ele em uma Copa do Mundo após quase 25 anos. Isso é fantástico", completa.
Apesar de jogarem em times rivais em Genebra, Senderos e Djourou estiveram várias vezes juntos nas seleções formadas pelos estudantes da cidade antes de se tornarem companheiros no Arsenal, da Inglaterra.
Mas certamente o laço mais forte que exista na equipe suíça é entre os irmãos gêmeos Philipp Degen e David Degen, que atuam na mesma faixa do campo – Philipp é lateral-direito e David é meia-direita.
"Estar em uma Copa do Mundo maravilhoso para nós, mas espero que seja bom para o time também”, diz Philipp, que jogou profissionalmente com o seu irmão no Basel, da Suíça, antes de se transferir para o Borussima Dortmund, da Alemanha, na temporada passada. "Conhecemos um ao outro perfeitamente e também nos completamos muito bem. Essa é uma grande vantagem", comemora.
