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Futebol

Sob os olhares do mundo, Brasil estréia contra Croácia

Arquivo Geral

12/06/2006 0h00

Após enorme expectativa, o Brasil faz sua estréia na Copa da Alemanha amanhã, às 16h, no Oympiastadion, em Berlim, diante da Croácia. Apontado como franco favorito pelos especialistas em futebol, nas bolsas de apostas e pelas torcidas do mundo inteiro, chegou a hora da seleção pentacampeã mostrar em campo que merece todos os rótulos para ratificar a hegemonia mundial iniciada em 1958.

No primeiro teste do Mundial, é momento de ver o que funciona na prática: a tradição do melhor futebol do planeta, incrementado com a "invenção" do quadrado mágico, ou a provável retranca que o técnico croata deve armar em campo para conter o ímpeto do time de Parreira. Apesar de Zlatko Kranjcar dizer que vai jogar para vencer, ninguém acredita que a Croácia terá a ousadia de enfrentar o Brasil de igual para igual.

Comandante de uma geração privilegiada e considerada melhor do que aquelas que conquistaram o tetra e o penta, o técnico Carlos Alberto Parreira sabe da pressão da estréia e definiu há dias a estratégia a ser adotada contra os croatas. “Não estou preocupado em dar espetáculo, o importante é iniciarmos a Copa com vitória”, avisou.

Bem mais difícil que definir os planos para o jogo inicial é conter o excesso de confiança que exala das arquibancadas e que, às vezes, chega a ser perceptível no próprio elenco brasileiro. Afinal, nenhuma outra seleção tem no seu arsenal de opções o melhor jogador da atualidade (Ronaldinho Gaúcho). Muito menos conta com o potencial artilheiro da história das Copas (Ronaldo, com 12 gols, está a três de ultrapassar o recorde do alemão Gerd Muller).

Os principais rivais podem talvez até apresentar um candidato a craque do Mundial para concorrer com Kaká, o brasileiro mais cotado para explodir nesta Copa. Mas Argentina, Alemanha, França, Inglaterra ou Itália não podem se dar ao luxo de ter no seu banco de reservas talentos do quilate de Juninho Pernambucano ou Robinho.

Para aliviar a pressão sobre os jogadores, Parreira tratou de jogar a responsabilidade do título para a Alemanha, logo após o treino de reconhecimento do gramado do Olympiastadion. “Nós não temos que aceitar mais nem uma gota de responsabilidade. O mundo inteiro considera o Brasil favorito, mas nós não temos a obrigação de ganhar o título, temos que fazer o melhor. A obrigação de ganhar o título é dos donos da casa”.

Aos jogadores, o treinador lançou um desafio. “O que a gente tem passado a eles (jogadores) é o seguinte: como é que vocês querem ser vistos? Todo mundo gostaria de ser lembrado como campeão, portanto, que cada um dê o melhor”.

A Croácia, time melhor conceituado do Grupo F depois do Brasil, só tem um desfalque para a estréia. O atacante Ivica Olic ainda não se recuperou de lesão na coxa e, por isso, será substituído por Ivan Klasnic.

Duas foram as táticas adotadas pelo técnico Zlatko Kranjca. No sábado (10/6), ele aumentou o favoritismo do Brasil dizendo estar preparado para sofrer uma goleada. Na véspera do jogo, mudou o discurso e garantiu que seu time pode vencer os pentacampeões.

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