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Futebol

Simplicidade marca constelação brasileira para a Copa

Arquivo Geral

06/06/2006 0h00

Um grupo com jogadores como Dida, Cafu, Ronaldo, Ronaldinho, Kaká e Roberto Carlos, todos considerados alguns dos melhores atletas da Europa, a conquista de praticamente todos os títulos possíveis no período que antecipou a Copa do Mundo, eleita favorita para a conquista do título por todos os rivais. A seleção brasileira chega à Alemanha como a estrela máxima do futebol mundial, mas nem isso tira a simplicidade do grupo, que renega o rótulo de "estrela" lhe designado.

Em seu primeiro treino na Arena Zagallo, em Konigstein, os jogadores preferiram amenizar o aspecto pessoal para engrandecer o elenco e a superioridade tática sobre os adversários. "Sabemos que aqui temos um elenco com vários jogadores eleitos o melhor do mundo, mas o importante é que temos um grupo bom, um time bem treinado. Graças a Deus o Brasil sabe juntar as duas coisas", destacou o capitão Cafu.

"Somos favoritos sim e o importante é justificar essa condição dentro de campo", completou o lateral-direito, apontando as equipes tradicionais (Alemanha, Itália e Argentina), mais a República Tcheca, na mesma condição do Brasil como fortes candidatos para chegar ao título. "A pressão em 2002 era maior, mas a responsabilidade nessa Copa é a mesma. O ambiente está legal e, como há muito tempo o Brasil não aparecia como grande favorito, o importante é ficar tranqüilo", completou.

Ronaldinho Gaúcho é a grande aposta para se tornar a estrela da Copa, mas isso não causa ciúmes nos demais jogadores. Quem revela é o lateral-esquerdo Roberto Carlos, que desmente qualquer ataque de "estrelismo" dentro do grupo. "O Ronaldinho sempre fala para a gente que é apenas mais um dentro do grupo. Somos 23 jogadores iguais e se tiver vaidade, vamos resolver internamente, sem levar à imprensa", garantiu o jogador.

Opinião compartilhada pelo atacante Robinho, que mesmo na reserva não esconde a disposição em jogar o Mundial. "Me considero tão importante quanto os 11 que iniciarão o jogo contra a Croácia. A Copa é muito difícil e os reservas têm de estar pronto para ajudar o Brasil quando necessário", assegurou.

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