Mercado emergente no mundo do futebol, a Ucrânia, que conta em seu país com diversos jogadores do futebol brasileiro (como Elano, ex-Santos, e Jádson, ex-Atlético-PR), quer aproveitar sua primeira participação em Copas do Mundo para marcar seu nome na história.
Na fase final de preparação para o Mundial, a Ucrânia enfrentou uma série de amistosos diante de Itália, Costa Rica, Líbia e Luxemburgo, saindo dos duelos com um saldo positivo (empates sem gols contra Itália e vitórias sobre Costa Rica por 4 x 0, Líbia e Luxemburgo, ambas pelo placar de 3 x 0).
Comandados pelo ex-milanês Shevchenko, agora estrela do Chelsea, da Inglaterra, os ucranianos aparecem como candidatos naturais a uma das vagas do Grupo H, que conta ainda com Espanha, Tunísia e Arábia Saudita.
O técnico Oleg Blokhin confia muito no potencial do jogador e aposta as fichas do sucesso ucraniano na qualidade de Schevchenko. “Ele é a nossa locomotiva. Nós não temos jogadores como Kaká, Cafu ou Maldini para auxiliá-lo, mas mesmo assim ele carrega o nosso time nas costas”, analisou o comandante.
Schevchenko voltou aos gramados no amistoso desta quinta-feira diante de Luxemburgo e marcou o segundo gol da vitória por 3 x 0. Bem mais modesto do que seu treinador, o astro ucraniano se recusa a apontar sua seleção como uma das forças da Copa e admite que ficará satisfeito somente em passar pela primeira fase. “O objetivo não é chegar nas quartas-de-final e nem outra coisa. Superar a primeira fase já seria magnífico”, admitiu o craque, em entrevista ao jornal espanhol Marca.
Sobre a estréia diante da Espanha, dia 14, em Leipzig, ele manteve a humildade. “Será um grande jogo, mas um empate já seria bom demais”.
