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Futebol

Sete atletas brasilienses ainda podem subir ao pódio

Arquivo Geral

07/08/2016 17h10

Atualizada 08/08/2016 10h03

Jéssica Antunes

jessica.antunes@jornaldebrasilia.com.br 

Dos seis atletas brasilienses que estrearam nos Jogos Olímpicos Rio 2016 neste fim de semana, dois ainda estão vivos na disputa por medalhas. No vôlei de praia masculino e no de quadra feminino há representantes da capital que seguem firmes nas disputas. Até o fim dos jogos, porém, outros sete atletas nascidos no quadradinho ainda poderão garantir o triunfo e subir ao pódio. O Jornal de Brasília fez um resumo para você não se perder nos torneios.

REUTERS/Ruben Sprich

REUTERS/Ruben Sprich

A dupla masculina de vôlei de praia brasileira venceu com folga a primeira partida na competição dos Jogos Olímpicos. O brasiliense Bruno Schmidt e Alisson Cerutti eliminaram a necessidade de um terceiro set contra o Canadá vencendo os dois primeiros por 21 a 19 e 22 a 20 em uma partida que durou pouco mais de 40 minutos.

Os brasileiros começaram melhor a partida, com poucos erros e garantindo a vantagem no primeiro set. No segundo, os canadenses endureceram e chegaram a ficar um ponto à frente já na fase final, mas um bloqueio do brasiliense Bruno Schmidt garantiu a virada para 21 a 20. O set encerrou com um saque certeiro de Alisson. Na segunda-feira (8), os dois voltam à Arena do Vôlei de Praia em Copacabana para enfrentar a dupla austríaca às 15h30.

A seleção de vôlei de quadra, com a levantadora brasiliense Fabíola, de 33 anos, venceu na estreia por com 3 sets a 0, parciais 25/14, 25/21 e 25/13, e abriu caminho para o tricampeonato da equipe. A atleta começou a carreira em Ceilândia e coleciona seis medalhas de ouro em competições mundiais e sul-americanas. Ela foi mãe de uma menina há pouco mais de dois meses no Hospital Regional de Ceilândia e correu para se recuperar a tempo. A seleção volta à quadra na segunda-feira (8), contra a Argentina às 22h35, no Maracanãzinho.

Fica a torcida

Nos próximos dias, mais quatro atletas que nasceram na capital vão dar o pontapé inicial no torneio nas modalidades de saltos ornamentais, marcha atlética e maratona. Nesta segunda, Caio Bonfim, 25 anos, vai começar a corrida pela consagração na Marcha Atlética às 14h. Ele nasceu em Sobradinho e teve influência da família para começar o esporte. Já aos dez anos foi inscrito em provas acima de sua faixa etária. Em 2012, esteve em Londres. Foi o único brasileiro na prova de 20 km e ficou no top 40. Vai começar nas Olimpíadas 2016 justamente na competição de 20 km e, uma semana depois, a de 50 km.

Em sua quarta Olimpíada, Hugo Parisi, 31 anos, saltará às 16h. Ele já acumula 223 medalhas em 376 competições. A maioria, 138, são de ouro. O atleta é especialista na plataforma de 10 metros, justamente a categoria que estreará nas piscinas olímpicas.

Ainda na piscina, César Castro, 33 anos, disputa medalha pelos saltos ornamentais às 15h15. O brasiliense é especialista no trampolim de 3 metros, onde estreará na Rio 2016. É dele o recorde brasileiro de medalhas em circuitos mundiais. César é formado em Educação Física e começou a saltar aos nove anos, em Brasília.

No próximo domingo (21), o maratonista Marilson Gomes dos Santos, 38 anos, correrá em sua última competição olímpica no derradeiro dia dos jogos. Até os noves anos, jogava futebol em Ceilândia, mas, influenciado pelo irmão, começou a praticar o atletismo. Ele é bicampeão da Maratona de Nova York, recordista sul-americano dos 5.000 m, 10.000 m e meia maratona, e Tricampeão da São Silvestre.

Ficaram pelo caminho 

Em luta equilibrada, a judoca brasiliense Erika Miranda conseguiu a quinta colocação na competição, mas caiu diante da chinesa Misato Nakamura na disputa pelo bronze. Na repescagem, ela literalmente virou o jogo contra a romena Andreea Chitu. Pouco antes do fim do combate, levando a pior, a brasiliense conseguiu um ippon, golpe que a consagrou vitoriosa.

Erika Miranda tem 29 anos e começou a praticar o esporte ao acompanhar seu irmão em Ceilândia. É a única judoca brasileira que obteve medalhas nos últimos três mundiais e ocupa o 4º lugar no ranking de sua categoria. Agora, ela disputará a medalha de bronze na Olimpíada Rio 2016 contra a judoca eliminada na semifinal. A medalha judoca pode sair ainda neste domingo.

A esgrimista Rayssa Costa, 24 anos, não conseguiu seguir na disputa por medalhas. Na segunda fase, ela perdeu para Sarra Besbes, da Tunísia, por 15 a 8. Pela primeira vez na competição, ela começou a treinar aos 14 anos e, hoje, vive em São Paulo, onde é atleta do Pinheiros. Para se aperfeiçoar no esporte, ela chegou a morar na Itália.

A seleção brasileira masculina de tiro com arco não conseguiu a vitória e foi eliminado. Na prova por equipes, que aconteceu neste sábado no Sambódromo Marquês de Sapucaí, eles perderam para a China por 6 a 2 nas oitavas de final da competição.

O time brasileiro era formado por Marcus Vinícius, Daniel Xavier e Bernardo Oliveira, brasiliense que ainda vive e estuda na capital. O trio começou bem na disputa e até tentaram reverter a situação, mas sem sucesso. Bernardo Oliveira tem 23 anos e começou no tiro com arco em 2005 por incentivo de um amigo. Ele treina no Clube do Exército e treina cerca de 40 horas por semana.

No revezamento feminino 4×100 livre, a equipe brasileira não conseguiu se classificar para a final da categoria. A equipe formada pela brasiliense Manuella Lyrio,  Etiene Medeiros, Larissa Oliveira e Daynara de Paula terminou na 11ª posição, com 3min39s40. A Austrália liderou a classificatória, com 3min32s39, e quebra de recorde olímpico.  Manuella Lyrio, 27 anos, começou a nadar ainda na infância, após sofrer um atropelamento. Atualmente, ela mora em São Paulo e nadará outras três provas até o fim da Olimpíada.

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