O São Paulo foi bastante questionado pela decisão de colocar os reservas na despedida do Campeonato Brasileiro contra o Paraná. Afinal, o resultado interessava ao Vasco na briga pela vaga da Libertadores da América-2007. Em campo, o Tricolor segurou o adversário paranaense, mas os cariocas decepcionaram diante do Figueirense.
A desclassificação vascaína da Libertadores foi assunto no São Paulo durante o desembarque da noite deste domingo no Aeroporto de Congonhas. Os jogadores fizeram questão de mandar uma resposta aos críticos que não acreditaram na força do Expressinho do Tricolor.
“Eles (Vasco) se preocuparam muito com nosso jogo. Tinham que fazer a parte deles. O São Paulo não deveria fazer nada”, afirmou o lateral-esquerdo Lúcio. “Queríamos fechar o ano com vitória, mas não deu. Também não perdemos. O São Paulo fez o fundamental, que foi o título. O Vasco se precipitou com o que falou”, completou.
Do lado da diretoria são-paulina, a ordem foi exaltar o bom desempenho dos reservas. Guerreiro, o Tricolor manteve o confronto com o Paraná Clube equilibrado mesmo depois da expulsão do meia Rodrigo Fabri, no início da etapa complementar.
”Fica claro que o São Paulo é muito competitivo e não perde facilmente. Tinha certeza de que a gente não perderia. Até comentei isso. Previa dois empates nesses jogos que valiam a vaga da Libertadores. O Figueirense é muito difícil de ser batido em casa. Não adiantava o Vasco só projetar o São Paulo”, reforçou o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha, também espetando o clube de São Januário.
