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Futebol

Roger quebra o silêncio e nega pedido de demissão

Arquivo Geral

17/05/2006 0h00

Roger, enfim, rompeu o silêncio. Nesta quarta-feira, o meia do Corinthians negou a versão de que teria pedido aos dirigentes para deixar o Parque São Jorge e ainda revelou que, por respeito a Ricardinho, estava esperando sair a convocação para a Copa do Mundo para poder anunciar uma “guerra de fogo” com o colega pela vaga de titular.

Geninho, no entanto, já avisou que os dois podem até jogar juntos se o camisa 11 não for vendido após o Mundial da Alemanha. "No time do Ademar Braga não tinha espaço para nós dois. Eu estava me sentindo meio torto atuando pela direita. Então me propus a ficar na reserva porque o Ricardinho ainda brigava para ir à Copa. Agora, ele já foi convocado e posso mostrar meu poder de fogo", disse Roger.

O camisa 7 agradeceu aos corintianos que continuaram pedindo sua escalação durante os jogos e fez uma critica velada a Ademar Braga. "Não me sinto injustiçado. Infelizmente ou felizmente, temos um comando. Se eu ou o Ricardinho fossemos recuados, poderíamos formar uma dupla pela esquerda. Porém, eu não sou o treinador", afirmou Roger, que costumava confabular sobre tática com Márcio Bittencourt, quando este estava no comando.

Além de ganhar espaço com a convocação de Ricardinho, Roger confia na chegada de Geninho para voltar a brilhar. "Dos três melhores meias esquerdas do Brasil, dois estão no Corinthians. O Braga tinha o direito de escalar quem ele queria. Agora mudou. São novos olhos e novos horizontes. Vou tentar mostrar meu trabalho", completou Roger.

COELHO

Depois de receber apoio de todos os jogadores, Coelho agradeceu o gesto de Edson e Rosinei no jogo contra o Paraná. Reintegrado ao elenco junto com Betão, o lateral-direito evitou polêmica com o auxiliar-técnico Ademar Braga e espera começar vida nova.

"Para todo mundo, ficou a impressão de que eu e o Betão fomos escolhidos para pagar o pato. O Braga nos disse que a intenção era nos poupar das críticas com o afastamento e nós acreditamos nele", disse Coelho. "Na hora, fiquei muito surpreso. Agora é esquecer tudo isso e começar vida nova. Bola para frente", completou.

Além de ter recebido as mensagens de apoio dos outros jogadores, Coelho disse que precisou contar com o carinho das pessoas mais próximas para superar as dificuldades.

"Graças a Deus, tenho pessoas que acreditam em mim: minha família, minha mulher. Foi difícil passar por este momento, mas já terminou", declarou Coelho, crucificado por ter marcado um gol contra na partida em que o Corinthians foi eliminado pelo River Plate da Libertadores, dia 4 de maio.

Coelho disputa posição com Eduardo Ratinho e Edson. Geninho avisou que vai observar todo o grupo antes de decidir o time ideal para enfrentar o Vasco, domingo, no Rio de Janeiro.

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