O meio-campista da seleção de Angola, Paulo Figueiredo, pediu aos seus companheiros de equipe que não transformem o jogo contra Portugal, domingo, pela estréia na Copa do Mundo, em uma guerra.
Colônia portuguesa até 1975, Angola sofreu com uma sangrenta guerra civil após a independência, entre 1961 e 2002. Com vários grupos de libertação disputando o poder, a infra-estrutura do país foi destruída e cerca de um milhão de angolanos morreram.
Classificados para seu primeiro Mundial, a torcida dos Palancas Negras consideram a partida contra os portugueses como o “Jogo do Século” em Angola. Mas para Figueiredo, a importância da partida não deve exceder o normal. “Além de Portugal, nós temos outros oponentes”, justificou, se referindo a México e Irã, times que completam o grupo D.