Batizados de "quadrado mágico" por jornalistas de todo o mundo, os jogadores temem que caia sobre seus ombros um peso maior do que o necessário em caso de tropeço da equipe na competição mais importante do planeta bola.
O assunto, que teria sido levantado pelo meia Kaká, do Milan, na concentração brasileira, não foi encarado como um problema pelo técnico Carlos Alberto Parreira.
"Nunca conversamos sobre isso. Essa história de quadrado mágico foi criada por vocês (imprensa) e a acabou se incorporando ao grupo, mas isso não pesa, absolutamente, para ninguém, pois, internamente, a gente não considera essa nomenclatura", garantiu Parreira, em entrevista coletiva neste sábado.
Questionado sobre o potencial do quadrado, o técnico foi direto: "São quatro jogadores de muito talento, mas que terão que se doar um pouquinho mais do que fazem nos seus clubes, pois atuarão em funções diferentes. Na seleção eles terão de ajudar mais na marcação", ressaltou.