No México para presidir o 66º Congresso da Fifa, que reunirá pela primeira vez o Conselho da Fifa – órgão que substituiu o Comitê Executivo -, Gianni Infantino encheu a todos de esperança quando conjecturou o país como uma possível sede para a Copa do Mundo de 2026.
Eleito como o responsável por conduzir os processos de reforma na Fifa após 18 anos de ‘Era Blatter’, o ex-secretário da Uefa vem atuando na divulgação das mudanças da entidade, e já visitou cinco das seis federações do futebol mundial. Falta apenas a Oceania.
Em entrevista coletiva no último domingo, antes da semana que será preenchida por encontros com personalidades da Concacaf, do futebol mexicano, e da própria Fifa, o presidente se mostrou simpático à possibilidade de o México ser sede pela terceira vez de um Mundial.
“A decisão deve ser tomada perto de 2020 e, portanto, ainda temos tempo. O México tem a pré-condição que precisa, que é a paixão pelo futebol, é um país que vive o futebol e isso é muito importante para a organização do Mundial. O México já mostrou isso”, declarou.
Entre outros assuntos, o presidente da Fifa comentou as mudanças aprovadas recentemente com relação à arbitragem – e que serão testadas num prazo de dois anos até o Mundial da Rússia – e o decorrer do processo contra os envolvidos no caso de corrupção da Fifa.
Recebendo um evento oficial do futebol mundial, por mais que seja uma reunião executiva, depois de 30 anos da última Copa do Mundo no país, disputada em 1986 e vencida pela Argentina, o México também será brindado com um amistoso com lendas do futebol.
Na quarta-feira, 11 de maio, as discussões no Congresso Executivo da Fifa farão uma pausa para a disputa de um amistoso entre lendas da Fifa e da seleção mexicana de futebol. O jogo servirá para comemorar o 50º aniversário do Estádio Azteca, palco do tri mundial do Brasil em 1970.