Mal o Fluminense se classificou para as semifinais da Copa do Brasil e a diretoria já pensa em reformulação. Na pauta, contratação de reforços e a possibilidade de perder jogadores do elenco. A atual administração tricolor se empenha primeiro para não ficar devendo nada a ninguém. Até mesmo os dias de férias serão pagos aos jogadores durante a paralisação da Copa do Mundo. Na volta, o saldo vai ser determinado pelo mercado.
O Flu está atento aos jogadores brasileiros que costumam retornar da Europa no meio do ano e à valorização da prata da casa. Preocupado em manter salários em dia e a linha de produção ativa em Xerém, o gerente de futebol Gustavo Mendes diz que não pode garantir a permanência do elenco. Segundo ele, a necessidade de vender é realidade no futebol brasileiro.
A torcida tricolor ainda não se acostumou com essa realidade. Dos jogadores formados mais recentemente pelo clube, apenas Roger representou um grande negócio, vendido por US$ 10 milhões ao Benfica. Para evitar os três meses de inadimplência, que permitem a saída do jogador sem que o Fluminense nada recebesse, a diretoria anterior se desfez de Carlos Alberto por US$ 2 milhões.
Gustavo já fala da necessidade de negociar talentos como Arouca, Lenny e Marcelo. Segundo o dirigente, se o clube não fizer receita desta forma, ou com amistosos durante a Copa, o clube pode perder jogadores sem ganhar nada em troca.