A Polônia chega à Copa do Mundo da Alemanha como uma incógnita total. Pelo menos essa é a impressão depois de se analisar a reta final da preparação da equipe antes do Mundial no país vizinho. O desempenho polonês nos últimos amistosos foi no mínimo curioso e, no fim das contas, acaba escondendo qual é o verdadeiro potencial da seleção vermelha e branca.
O último teste antes da Copa deu a impressão de que a Polônia chega cheia de força à Alemanha. Em um jogo disputado na cidade de Wolfsburg, os poloneses (vestindo um estranho uniforme azul) venceram a Croácia, primeiro adversário do Brasil no Mundial, por 1 x 0. Um resultado que não deixou de ser bom, mas que esconde os vexames da equipe em jogos anteriores.
Até gol de goleiro a Polônia levou em amistoso. O autor da obra foi o colombiano Luís Martinez, na partida em que a seleção do seu país superou os poloneses por 2 x 1, na casa do adversário. O camisa 12 repôs a bola em jogo e acabou surpreendendo o goleiro reserva Tomasz Kuszczak.
A falha de Kuszczak aumentou ainda mais as críticas da torcida pela não-convocação do goleiro Jerzy Dudek, do Liverpool, por parte do técnico Pawel Janas. Apesar disso, o treinador confirmou Artur Boruc, do Celtic, como titular da seleção para a Copa.
Além do vexame contra a Colômbia e a vitória contra a Croácia, a Polônia disputou outros dois amistosos nos últimos 40 dias antes da Copa. Decepcionou contra a frágil Lituânia ao perder de 1 x 0, novamente em casa, e goleou as Ilhas Faroe por 4 x 0.
Para os primeiros jogos da Copa, pelo menos, Pawel Janas não tem com o que se preocupar em relação a problemas médicos. Os últimos dois jogadores entregues aos médicos poloneses, o lateral Jacek Bak e o meia Jacek Krzynowek se recuperaram das suas enfermidades e voltaram a ser opção para o treinador para a estréia diante do Equador, nesta sexta-feira.
