O Corinthians teve nesta sexta-feira mais um capítulo de sua crise política e financeira revelado para todos. Investigações sobre as fraudes relacionadas à emissão de notas falsas apontam que o clube pode ter sofrido um desvio de R$ 5 milhões, sendo que até o momento já foi apurado um desfalque de R$ 2 milhões. A informação foi divulgada pelo delegado-assistente do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), Maurício Guimarães Soares, em uma entrevista coletiva.
De acordo com o delegado, o ex-presidente do clube, Alberto Dualib, tinha consciência do que acontecia, apesar de negar a ocorrência de fraudes na sua administração, que teriam começado há mais de dois anos. “Ele afirma que desconhecia que o Corinthians estava sendo lesado, mas a ata de uma reunião prova que Dualib estava ciente. Seguramente isso acontecia há mais de dois anos”, afirmou.
Após comparecer ao depoimento nesta quinta, na sede do Deic, mas preferir falar apenas em juízo, Dualib foi indiciado pelos crimes de estelionato e formação de quadrilha. Junto com ele, outras três pessoas foram indiciadas: Juraci Benedito (dono de uma agência de publicidade que prestava serviço ao Corinthians e suspeita de vender notas frias ao clube), Marcos Mauro e Marcos Roberto Fernandes.
O delegado do Deic revelou que algumas notas frias descobertas são, no mínimo, curiosas. “Havia nota para compra de pão, sendo que o Corinthians tinha padaria própria. E era pão que dava para alimentar a torcida inteira”, disse Maurício Soares.
Se condenado, Dualib poderá pegar uma pena de um a cinco anos de prisão, mas o delegado não acredita que o ex-presidente a cumprirá em regime fechado. “Provavelmente não. Se levar em conta a situação dele, a idade (quase 88 anos), na prática é pouco provável”, contou.
Atrás do prejuízo
De olho no que acontece nesses casos com os ex-dirigentes, o atual presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, declarou que o clube poderá ser indenizado pelas fraudes. “O nosso departamento jurídico vai entrar com uma ação para receber tudo o que foi tirado caso as pessoas sejam realmente consideradas culpadas nisso”, afirmou, em sua participação no programa Arena SporTV nesta sexta.
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De acordo com o delegado, o ex-presidente do clube, Alberto Dualib, tinha consciência do que acontecia, apesar de negar a ocorrência de fraudes na sua administração, que teriam começado há mais de dois anos. “Ele afirma que desconhecia que o Corinthians estava sendo lesado, mas a ata de uma reunião prova que Dualib estava ciente. Seguramente isso acontecia há mais de dois anos”, afirmou.
Após comparecer ao depoimento nesta quinta, na sede do Deic, mas preferir falar apenas em juízo, Dualib foi indiciado pelos crimes de estelionato e formação de quadrilha. Junto com ele, outras três pessoas foram indiciadas: Juraci Benedito (dono de uma agência de publicidade que prestava serviço ao Corinthians e suspeita de vender notas frias ao clube), Marcos Mauro e Marcos Roberto Fernandes.
O delegado do Deic revelou que algumas notas frias descobertas são, no mínimo, curiosas. “Havia nota para compra de pão, sendo que o Corinthians tinha padaria própria. E era pão que dava para alimentar a torcida inteira”, disse Maurício Soares.
Se condenado, Dualib poderá pegar uma pena de um a cinco anos de prisão, mas o delegado não acredita que o ex-presidente a cumprirá em regime fechado. “Provavelmente não. Se levar em conta a situação dele, a idade (quase 88 anos), na prática é pouco provável”, contou.
Atrás do prejuízo
De olho no que acontece nesses casos com os ex-dirigentes, o atual presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, declarou que o clube poderá ser indenizado pelas fraudes. “O nosso departamento jurídico vai entrar com uma ação para receber tudo o que foi tirado caso as pessoas sejam realmente consideradas culpadas nisso”, afirmou, em sua participação no programa Arena SporTV nesta sexta.
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