O técnico Carlos Alberto Parreira chegou a perder a paciência quando foi questionado sobre a fácil vitória do time reserva por 3 a 0 no treino de sábado. Dizendo nunca ter se importado com resultado dos coletivos, Parreira amenizou a apatia do time principal.
“Não sei quantos coletivos nós fizemos até hoje. Desde Weggis (Suíça), talvez tenham sido uns sete ou oito e eu nunca me preocupei com resultado. Me parece que este foi o único que os chamados reservas ganharam. Quando os titulares venceram todas as outras vezes, eu também não levei em consideração o placar. Na sexta, nós ganhamos por 3 a 0 e ninguém perguntou nada”, reclamou.
Para o técnico, o nível dos jogadores da seleção é muito bom e não há porque se importar com o resultado de treinamentos. “Analisar uma seleção por quarenta minutos de coletivo? Como disse o Ronaldo, são duas seleções, como é que você pode dizer que um Juninho, um Luisão, todos os jogadores, o Robinho, o Fred são reservas. Não são. São duas seleções de nível, então o time titular conseguiu até um número expressivo de vitórias nos coletivos. Esperava até um equilíbrio maior, uma vitória pra cá uma vitória pra lá”, opinou.
O técnico chegou a lembrar um episódio da seleção que conquistaria o tetra de 1994, quando num coletivo, em 1992, em Ribeirão Preto, os reservas ganharam por 6 a 0 dos titulares. “No dia do jogo nós fizemos uma demonstração de gala, não me lembro qual foi o adversário. Portanto o que serve é o que fizemos ao longo da preparação. O que não podemos é cometer os mesmos erros que ocorreram no coletivo. Aí sim, aí a gente não passa nem da primeira fase, mas isso não vai acontecer, mano, eu não tenho a menor dúvida.”
