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Futebol

Paulo Reis acusa oposição de tentar afastar Eurico

Arquivo Geral

25/05/2006 0h00

A política voltou a se tornar centro das atenções do Vasco. Na última quarta-feira, uma decisão da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, determinou o afastamento do presidente Eurico Miranda e de mais dois dirigentes, alegando que o clube teria descumprido um artigo do Estatuto do Torcedor, que determina a venda de ingressos em cinco locais diferentes.

O erro teria acontecido no clássico com o Fluminense, na última semana, pelas semifinais da Copa do Brasil. Na madrugada desta quinta-feira, no entanto, a diretoria do Vasco conseguiu um efeito suspensivo, tornando nula a decisão da 4ª Vara Empresarial. O vice-jurídico do Vasco, Paulo Reis, acusou a oposição cruzmaltina de ser a responsável pela tentativa de tirar Eurico Miranda do clube.

"De fato fomos surpreendidos com uma ação civil pública, proposta pelo Ministério Público, alegando que o Vasco teria cometido infrações em relação ao Estatuto do Torcedor, na partida com o Fluminense, no último dia 17, justificando sua ação em cima de depoimentos de três indivíduos, que se diziam lesados porque o Vasco não colocou cinco locais de venda de ingressos. Não tenho medo de dizer que estes três indivíduos são laranjas da oposição. São pessoas que estão querendo desestabilizar a diretoria do Vasco, o time do Vasco, que está caminhando para o título da Copa do Brasil e que está caminhando bem no Brasileiro. É uma traição à instituição Vasco da Gama. Com todo o respeito ao Judiciário, mas eles não respeitaram o Vasco e não nos ouviram antes de tomar a decisão", afirmou, em entrevista à Rádio Brasil.

Paulo Reis ainda aproveitou para garantir que o Vasco cumpriu o Estatuto de Torcedor. O dirigente citou outros dois lugares em que teriam sido vendido ingressos, além de São Januário, Maracanã e Sede do Calabouço.

"Colhemos todas as informações depois que soubemos da ação e levamos à Desembargadora de plantão e ela concedeu o efeito suspensivo, baseada no que mostramos a ela, pois seria um absurdo afastar a diretoria sem direito à defesa. O Vasco provou que estava vendendo também na sua sede da Lagoa e também em sua sede da Barra. Nestes dois lugares, por questão de segurança, as pessoas só podem entrar depois de se identificar", explicou.

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