Em sua entrevista coletiva nesta quinta-feira, Parreira revelou que a convocação de Mineiro foi uma simples troca de jogadores da mesma posição. "Foi a decisão da comissão técnica e minha. Sem maiores explicações. Ele joga na mesma posição (que Edmílson) e nós o escolhemos", resumiu o treinador.
Parreira, porém, aos poucos deu algumas pistas dos fatores que o levaram a tomar tal decisão. Na impossibilidade de contar com o seu principal ‘curinga’ no grupo, o treinador optou por chamar um jogador que vinha atuando regularmente por seu clube.
"Não temos muito tempo de preparação, faltam só oito dias para a Copa. Ele já esteve na seleção com outros treinadores e também já foi convocado por mim para o jogo contra a Guatemala. Estava jogando no São Paulo e foi destaque no Mundial, no Japão", argumentou.
Considerado como uma espécie de “12º jogador” do time brasileiro, Edmílson deixou o cargo de ‘curinga’ vago, uma vez que Carlos Alberto Parreira admitiu que até três integrantes do grupo podem dar conta da vaga do atleta do Barcelona. Além do próprio Mineiro, Gilberto Silva e eventualmente o meia Juninho podem ocupar a posição na equipe.
Sobre a saída de Edmílson, Parreira lamentou ter que cortar o jogador e admitiu que teve que tomar uma decisão rápida, já que o volante só mostrou sentir dores mais fortes no joelho depois do amistoso contra o Combinado de Lucerna. "Em função dos fatos, tivemos que agir rápido. O Edmílson é um iluminado, um vencedor, vinha jogando bem no Barcelona e vai fazer falta. Não foi agradável ter tomado essa atitude: foi muito triste, mas tivemos que decidir pelo corte", declarou.
