Não é só Ronaldo Fenômeno quem permanece em alta com o técnico Carlos Alberto Parreira. Ronaldinho Gaúcho, o melhor do mundo por dois anos seguidos, não repetiu diante da Croácia o futebol que costuma apresentar no Barcelona, mas teve bons momentos na partida.
Questionado sobre a pouca efetividade de Gaúcho na estréia brasileira, Parreira saiu em defesa do jogador do Barça, culpando a forte marcação pela falta do esperado brilho do jogador na partida desta terça. "Acho que o Ronaldinho jogou bem, procurou o jogo e teve alegria, pois, se não tivesse jogado bem, ele não teria nem pegado na bola", argumentou. "O que acontece é que ele foi muito marcado e será sempre assim. Ninguém dará liberdade para o Ronaldinho jogar", previu.
Arredio, Parreira mostrou irritação quando questinado por um jornalista brasileiro se "faltou" colocar Juninho Pernambucano no jogo. "Estava escrito em algum lugar que ele tinha que entrar? Eu não vi", rebateu.
Um pouco mais amistoso, justificou com apologia ao futebol ofensivo a troca de Ronaldo por Robinho e não pelo meia do Lyon. "Eu poderia ter colocado o Juninho na hora em que tirei o Ronaldo, mas a hora mais difícil para um treinador substituir é quando o placar está 1 a 0. Fiz questão absoluta de colocar o Robinho e manter o time ofensivo, que é nossa principal característica", concluiu.
