Marcus Eduardo Pereira
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No dia 4 de fevereiro ocorreu a reabertura do estádio Mineirão, em Belo Horizonte. O que deveria ser uma grande festa acabou se transformando em indignação por parte do público. Desorganização e falta de serviços básicos aos presentes foram as marcas do fatídico dia em que o estádio recebeu o clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG.
Para que situações como essas não se repitam, o Comitê Organizacional Local (COL) e a Fifa têm realizado inspeções nos estádios que receberão a Copa do Mundo. Ontem, a comitiva visitou o Estádio Nacional Mané Garrincha de olho na Copa das Confederações, que começa em 15 de junho, na capital. “O nosso objetivo é detalhar nossos planos operacionais. Essa é a terceira visita que fazemos ao estádio”, disse Tiago Paes, gerente geral de Integração do COL.
Faz parte da comitiva produzir e avaliar planos de acesso, fluxo de torcedores, atletas e imprensa, além de toda a logística em função dos os serviços prestados. “Desde toda a transição de pessoal até a comida que chegará de elevador aos camarotes, nós fazemos a inspeção para acertar os últimos planos de como tudo isso funcionará, já na Copa das Confederações”, explicou Tiago.
Segundo o gerente, cerca de 3.000 pessoas devem trabalhar em conjunto na época do torneio.
Tempo é irrelevante
Chefe do escritório da Copa 2014 da Fifa, Chris Unger faz parte da comitiva e acredita que o tempo necessário para terminar o Mané Garrincha não importa para sua tarefa. “Sabemos que o tempo é curto, mas não podemos comparar se o período de é maior ou menor de outros estádios, pois isso é irrelevante. Precisamos concluir nossos estudos e estar preparados.”
A comitiva também contou com a presença do secretário extraordinário da Copa do Mundo no Distrito Federal, Cláudio Monteiro, que afirmou que a final do Candangão não terá carga máxima. “Esperamos entre 25 e 30 mil pessoas”, adiantou o secretário extraordinário da Copa no DF.