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Futebol

Na Alemanha, bagunça controlada

Arquivo Geral

06/06/2006 0h00

A agitação provocada pelas centenas de pessoas que se aglomeraram na saída do Aeroporto Internacional de Frankfurt, na noite de domingo, e as outras tantas que passaram quase toda a segunda-feira na porta do Hotel Kempinski, em Königstein, onde a seleção está hospedada, preocupou os responsáveis pela segurança da seleção. Por isso, a partir de hoje, o esquema sofrerá alterações para complicar a vida dos fãs.
A assessoria de comunicação da CBF confirmou a mudança nas normas. Até ontem, moradores da região alta da montanha, em Falkenstein, tinham acesso de carro às áreas próximas ao hotel e qualquer torcedor podia subir a pé. A partir de hoje, as barreiras serão em todo o quarteirão.

"O pessoal da segurança ficou preocupado. Tiveram medo de, num momento de euforia, as pessoas tentarem invadir o hotel. Sabemos que todos gostam dos jogadores e só querem vê-los de perto. Mas são normas. Vale lembrar que uma vez um sujeito deu uma facada numa tenista dentro de quadra",  comentou o assessor Rodrigo Paiva, lembrando episódio que ocorreu com a tenista Monica Seles.

Até a noite de ontem, quase ninguém havia conseguido ver os jogadores brasileiros. Mas a simples presença da delegação na cidade já foi suficiente para o pontapé inicial nas festas, que se espalharam por toda Königstein. Barracas com comidas típicas e outras de bebidas  fizeram sucesso.

Numa barraca de bebidas, que anunciava piña colada e tocava música cubana, quatro mulatas baianas dançavam e vendiam sem parar. A caipirinha, mesmo a cinco euros, vendia como água. O trânsito já começou a ficar complicado. Esta é a grande preocupação das autoridades. A expectativa é que 10 mil pessoas visitem a cidade em cada um dos 12 dias que o Brasil estiver hospedado lá. (Agência O Dia)

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