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Futebol

Marcelinho é aprovado na sua volta ao Corinthians

Arquivo Geral

26/05/2006 0h00

Identificação com clube e torcida à parte, muita gente questionava a aposta do Corinthians no veterano Marcelinho Carioca. O meia voltou a vestir a camisa do Timão nesta quinta-feira e, apesar da derrota por 1 x 0 para o Internacional, não fez feio. Foi talvez o melhor jogador do Alvinegro.

"Ele foi bem. Pela longa inatividade, fez uma boa partida", aprovou o técnico Geninho, que espera mais do Pé-de-Anjo. "Só o tempo vai dizer se hoje (ontem) ele esteve motivado pela estréia, ou se ele pode dar mais do que isso. Uma seqüência de jogos é que vai responder".

O desempenho de Marcelinho também foi destacado por seus companheiros. "Ele correu, lutou, chutou para o gol. Foi bastante determinado. É um jogador experiente e tem passado muita coisa para gente. Ele estava sem jogar há muito tempo, mas todo mundo já sabia que ele é um grande jogador", elogiou o meia Rosinei.

O próprio Marcelinho Carioca saiu do Morumbi satisfeito por sua atuação. "Senti um pouco de cansaço no final, mas isso já era previsto. Se vocês (jornalistas) forem fazer uma análise, tenho certeza que não vou ter uma nota ruim. Mas deixo isso para os senhores", incumbiu. Os repórteres concordaram com o Pé-de-Anjo, Geninho e Rosinei.

O Pé-de-Anjo saiu de campo satisfeito, pelo menos, com seu reencontro com a Fiel torcida.

Vestindo a camisa 77, ele foi ovacionado com o tradicional coro de “uh, Marcelinho”, antes de a bola rolar. Retribuiu beijando o escudo do Corinthians, gesto que levou ao delírio o público do estádio. Jogou bem, mesmo improvisado no ataque. E, no final da partida, prometeu mais: vai se desdobrar pela Fiel.

"Nossa relação ficou ausente durante cinco anos. Tinha sentido essa mesma emoção quando joguei aqui com o time de Brasília (no Campeonato Brasileiro do ano passado). Isso me motiva muito. Eu vou me desdobrar para retribuir tudo isso que eles (torcedores) estão me dando", garantiu Marcelinho, que admite ainda sentir a falta de ritmo de jogo.

Embora tenha novamente feito juras de amor à Fiel, o meia retomou, também, o discurso politicamente correto. Não considerou injusto que apenas 7.067 pessoas tenham ido ao Morumbi assistir ao seu retorno, porque o Corinthians, como um todo, representa muito mais que um ídolo.

"Isso não é tênis. Não estou sozinho aqui. É uma quinta-feira com frio e o torcedor prefere ficar em casa, comendo pipoca com a família. A agremiação é mais importante do que eu. No momento certo, o Corinthians vai colocar 100 mil torcedores aqui, independente do Marcelinho estar ou não em campo", disse.

Quem foi ao Morumbi, porém, empolgou-se mais com o Pé-de-Anjo do que com o restante do Timão.

Concorrente

Marcelinho pode em breve ter que dividir a atenção da Fiel com quem mais a encantou após a sua saída: o argentino Carlitos Tevez, cujo retorno após a Copa da Alemanha ainda é uma incógnita. "Espero que ele volte. Seria muito bom para a torcida ter dois ídolos no time, ainda mais que eles jogam em funções bem diferentes", vislumbrou o técnico Geninho.

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