O Ministério Público do estado de São Paulo entrou com uma ação indenizatória de R$ 34 milhões contra a chamada Máfia do Apito. Os réus do processo são os ex-árbitros Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon, o empresário Nagib Fayad, a Confederação Brasileira de Futebol e a Federação Paulista de Futebol.
A ação assinada pela Promotoria do Consumidor tem como base o fato do Estatuto do Torcedor ter sido violado por todos os réus. O valor da indenização será recolhido em um fundo do MP para projetos assistenciais. O presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, disse que o departamento jurídico da Federação está acompanhando o caso, e se defendeu.
"O fato é que o nosso tribunal avaliou os jogos e apurou que não houve interferência nos resultados dos jogos do Campeonato Paulista", disse Marco. Em 2005, Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon foram acusados de manipular jogos do Campeonato Brasileiro, a mando de Nagib Fayad, para ajudar apostadores de sites ilegais. A CBF e a FPF entraram como réus da ação por terem escolhidos esses árbitros e não terem "vigiado" suas atuações.