Apesar do pacto de silêncio firmado pelos jogadores do Corinthians, o técnico Emerson Leão conversou com a imprensa após o treino desta quarta-feira em Jarinu. Solícito, o comandante alvinegro inclusive passou um bom tempo conversando informalmente com os jornalistas e garantiu que a decisão dos atletas de não dar entrevistas partiu deles próprios.
“A carta é fruto da iniciativa deles. Não fiz parte e apenas dei liberdade para que fizessem o que achassem melhor. Eu li a carta e acho que estão bem explicados os motivos da decisão. Tem gente na imprensa que gosta um pouquinho mais de sensacionalismo e por isso eles agiram assim”, afirmou.
Leão explicou também que não aderiu ao movimento porque, como chefe, tinha a obrigação de responder pelo Corinthians e dar satisfação aos torcedores. O treinador ressaltou que é de direito dos atletas reagirem após serem caluniados e pediu para que o tempo se encarregue de resolver a questão.
“Achei interessante que eles não estipularam uma data para voltarem a dar entrevistas. Também não generalizaram a imprensa e deixaram claro que não estão se escondendo por causa da situação no campeonato”, disse.
O técnico corintiano comentou ainda que poucas vezes no futebol viu uma decisão tão unânime e ponderou que os comentários insinuando que tem atletas de sacanagem e querendo derrubá-lo dão mais força ao grupo para demonstrar dentro de campo o contrário.
